Covid-19: Risco de reinfecção é três vezes maior com variante Ômicron, informa estudo

Por conta da nova variante Ômicron e da ausência de sintomas, identificar a contaminação com a Covid tem sido difícil.

Há uma semana, a nova variante de Covid-19 recebeu o nome de Ômicron. Desde então, a Ciência busca entender os reais riscos dela. A África do Sul alertou que a Ômicron vem causando aumento de casos no país. Nesta sexta-feira (3), cientistas do país divulgaram um estudo apontando que ela aumenta em até três vezes as chances de alguém que já teve Covid-19 desenvolver a doença novamente. A pesquisa ainda é inicial. No Brasil, cinco casos foram confirmados. Três em São Paulo e dois no Distrito Federal.

Os pesquisadores analisaram cerca de 36 mil casos suspeitos de reinfecção na África do Sul. No entanto, a equipe não fez mapeamento genético em todos os pacientes – processo em que se faz um “raio-x” do vírus, para saber de que variante se trata. Além disso, a pesquisa não foi formalmente revisada por outros cientistas – a chamada revisão por pares.

No entanto, mesmo preliminar, o estudo é um alerta. Isto porque,de acordo com a equipe, os dados coletados sugerem que a Ômicron pode ter duas ou até três vezes mais chances de causar uma reinfecção, quando comparada às variantes anteriores.

Outra pesquisa

Na quinta-feira, outro estudo, este do Instituto Nacional de Doenças Comunicáveis da África do Sul, também apontou que a ômicron tem probabilidade maior de causar reinfecções. No entanto, esses casos aparentam ser de sintomas leves.

Vacina

Apenas 24% das pessoas estão vacinadas na África do Sul. Segundo os cientistas do estudo publicado na quinta-feira, as vacinas certamente ainda protegerão contra quadros mais graves da doença, na África do Sul. Mesmo diante da Ômicron.

Além disso, cientistas da pesquisa divulgada sexta-feira disseram que não é possível avaliar se a Ômicron também consegue driblar a imunidade concedida pela vacina. Isto porque a equipe não tinha dados para fazer essa avaliação. Além disso, disseram que é pouco provável que a nova variante supere em 100% a imunidade vacinal.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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