A cidade de São Paulo registrou a segunda morte por dengue em 2025, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Trata-se de um homem de 69 anos, com comorbidades, morador da Mooca, na Zona Leste. O idoso morreu em 12 de março e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 7 do mesmo mês. Ele recebeu atendimento médico em um hospital particular. Na região do caso, foram realizadas ações de bloqueios de criadouros no dia 15, e de nebulização nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, conforme informou a pasta em nota.

Na capital, foram confirmados 17.329 casos de dengue e 240 estão em investigação, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado na segunda-feira (31). Na semana anterior, eram 14.047 casos confirmados e 172 em análise, o que representa um aumento de 23% em apenas sete dias. A primeira morte pela doença neste ano ocorreu em 30 de janeiro, tendo como vítima uma menina de 11 anos, moradora da região de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste.

O combate à dengue é fundamental para controlar a propagação da doença. É essencial evitar qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa, desde caixas d’água e piscinas abertas até pequenos objetos como tampas de garrafa e vasos de planta. Colocar areia no prato das plantas ou trocar a água semanalmente, esfregando o recipiente para eliminar os ovos do mosquito depositados na parede interna, também são medidas importantes.

Pneus velhos devem ser furados e protegidos, garrafas pet e recipientes vazios entregues à limpeza pública, vasos e baldes colocados de boca para baixo. Limpar diariamente as cubas de bebedouros de água e secar áreas que acumulem águas de chuva são ações eficazes na prevenção. Além disso, é essencial tampar as caixas d’água para impedir a proliferação do mosquito transmissor da dengue. A conscientização e ações preventivas são fundamentais para manter a saúde e segurança da população.