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Covid-19: Sete empresas são investigadas por “furar fila” da vacina em Rubiataba

Última atualização 16/04/2021 | 19:58

Na manhã desta sexta-feira, 16, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Rubiataba, deflagrou Operação Falsa Modéstia para cumprir 14 mandados de busca e apreensão em Rubiataba e Ceres. Os mandados foram cumpridos em sete empresas e sete casas. Os alvos eram empresários, profissionais liberais e funcionários públicos suspeitos de “furar a fila” de vacinação contra a Covid-19, por meio da apresentação de declarações falsas perante a Secretaria de Saúde do Município de Rubiataba.

Conforme as investigações, algumas dessas pessoas afirmavam exercer funções de recepcionista e auxiliar de serviços gerais em clínicas, farmácias e consultórios odontológicos,  sendo então vacinados como profissionais da saúde, mas que na realidade exerciam funções diversas e nem trabalhavam no local informado.

“Restou apurado que essas pessoas têm funções diversas da relacionada à área da saúde. Foram vacinadas com informações falsas que não condiziam com a realidade”, disso o delegado Gustavo Mendes, responsável pela investigação.

De acordo com as investigações, uma das suspeitas possui inscrição regular como Engenheira Civil e se declarou recepcionista de clínica odontológica, obtendo a primeira dose da vacina. No entanto, uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) foi registrada em sua inscrição quatro dias antes da declaração, informando que a investigada exercia a profissão de engenheira quando se declarou recepcionista da clínica.

Na operação foram apreendidas duas espingardas, uma pistola cal. 635, munições de diversos calibres, o que culminou na lavratura de um auto de prisão em flagrante delito por posse irregular de arma de fogo contra duas pessoas. Elas foram soltas após pagarem fiança. Também foram apreendidos diversos documentos e objetos, que serão analisados para descobrir se existem envolvimento de outras pessoas. Os investigados são suspeitos de falsidade ideológica e infração de medida sanitária preventiva. As penas somadas  podem ultrapassar quatro anos de prisão, além de multa.