CPI das Bets vota convocação de Deolane, Haddad e Jojo Todynho

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal que investiga sites de apostas, as bets, no Brasil pretende votar a convocação de artistas e personalidades ligadas às plataformas. Um dos requerimentos, por exemplo, pretende convocar a influenciadora e advogada Deolane Bezerra.

A influenciadora chegou a ser presa em Recife durante a Operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco, que investiga a suspeita de lavagem de dinheiro e operação de jogos ilegais por uma quadrilha, movimentando R$ 3 bilhões em quatro anos. Deolane nega eventuais ilícitos.

O senador Izalci Lucas (PL-DF), responsável pelo requerimento que pede a convocação de Deolane, argumenta que a presença de influenciadores digitais é importante para entender a forma com que as plataformas de apostas atraem os consumidores.

A mãe de Deolane, Solange Alves Bezerra, e a advogada da influenciadora Adélia Soares, também podem ser convocadas.

A relatora, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), apresentou outros requerimentos para convocação do cantor Wesley Safadão, do humorista Tirulipa e da influenciadora Jojo Todynho, alvo de denúncia por propaganda ilícita de jogos de azar.

Além das personalidades digitais, a CPI das Bets deve votar a convocação de autoridades, como é o caso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias.

Confira outros pedidos de convocação: Ricardo Liáo, presidente do Coaf; Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Plataforma Esportes da Sorte; Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda; Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda; Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF.

Caso as convocações sejam aprovadas no colegiado, os depoentes serão obrigados a comparecer. No entanto, caso esteja na condição de investigado, o convocado poderá ficar em silêncio para não se autoincriminar. A CPI das Bets analisará pedidos de documentos, como relatórios de inteligência financeira do Coaf.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Jovem formado em computação suspeito de crime em NY

Luigi Mangione, um jovem de 26 anos recém-formado em Ciência da Computação na Penn State, é o suspeito do crime em Nova York. Ele foi surpreendido pela polícia portando uma arma que coincide com a utilizada no crime e possuindo um manifesto que faz referência ao terrorista Ted Kaczynski.

O Departamento de Polícia de Nova York identificou Mangione como o principal suspeito na investigação em andamento. Sua formação acadêmica em Ciência da Computação levantou questões sobre a possível motivação por trás do crime. Além disso, a descoberta do manifesto mencionando Kaczynski trouxe à tona novas pistas que estão sendo seguidas de perto pelos investigadores.

Os detalhes sobre a conexão de Mangione com o ‘Unabomber’ e suas intenções reais ainda estão sendo apurados pela polícia. A descoberta da arma usada no crime em sua posse levanta suspeitas adicionais sobre seu envolvimento nos eventos em questão. As autoridades estão trabalhando arduamente para reunir todas as informações relevantes e chegar a uma conclusão definitiva sobre o caso.

Luigi Mangione chocou sua comunidade ao ser vinculado ao crime em Nova York, deixando muitos surpresos com sua possível ligação com o terrorista Ted Kaczynski. Seu perfil, como um jovem recém-formado em uma área técnica, adiciona uma camada intrigante à investigação em andamento, levantando questões sobre seus motivos e influências para um ato tão grave.

A notícia da prisão de Mangione e sua conexão com o manifesto referenciando Ted Kaczynski se espalhou rapidamente, gerando repercussão na mídia e na sociedade em geral. A combinação de elementos, incluindo sua formação em Ciência da Computação e posse da arma suspeita, cria um cenário complexo que está sendo cuidadosamente analisado pelas autoridades responsáveis pela investigação.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp