CPI das Invasões de Propriedades em São Paulo: Vereadora Amanda Vettorazzo lidera investigação em nova legislatura 2025

A Câmara Municipal de São Paulo, DE, teve a primeira Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da nova legislatura protocolada logo após a posse dos vereadores eleitos em 2024. A iniciativa partiu da vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), que propõe uma CPI para investigar as invasões de propriedades na região.

A parlamentar, em seu primeiro mandato, obteve as 19 assinaturas necessárias para a abertura da CPI. Segundo Amanda Vettorazzo, é crucial entender quais são os interesses por trás dessas invasões, quais grupos políticos estão envolvidos e para onde está indo o dinheiro dos aluguéis pagos pelos ocupantes. A vereadora busca esclarecer a situação e trazer transparência ao tema em questão.

A discussão sobre as invasões de propriedades em São Paulo ganhou destaque com a protocolação da CPI na Câmara Municipal da cidade. Com a presença do MBL no cenário político, a iniciativa liderada por Amanda Vettorazzo visa investigar a fundo as questões relacionadas às invasões, como os interesses por trás, os grupos envolvidos e o destino dos aluguéis pagos pelos ocupantes.

As imagens dos vereadores durante a votação na Câmara Municipal de São Paulo destacam a importância do cenário político local e a relevância das ações parlamentares. A abertura da CPI representa um marco na nova legislatura, demonstrando o comprometimento dos parlamentares com a transparência e a investigação de temas relevantes para a sociedade paulistana.

Com a primeira CPI protocolada na Câmara de SP em 2025, a vereadora Amanda Vettorazzo marca seu posicionamento político e seu compromisso com questões importantes para a cidade. A investigação das invasões de propriedades é um passo significativo para esclarecer os interesses por trás dessas ações e garantir a integridade e legalidade na ocupação de espaços urbanos na região.

A presença do MBL e de movimentos políticos engajados demonstra a diversidade de vozes e opiniões na Câmara Municipal de São Paulo. A atuação da vereadora Amanda Vettorazzo, em seu primeiro mandato, reflete a importância da participação política ativa na busca por soluções e esclarecimentos sobre questões relevantes para a sociedade. A CPI das invasões de propriedades promete trazer à tona informações cruciais para o entendimento e a resolução desse tema delicado.

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Ataque armado em assentamento do MST: 2 mortos e 6 feridos – líder do movimento comenta situação e pede justiça

Dirigente do MST sobre ataque: “Por sorte, não morreu mais gente”

Líder do movimento afirmou que famílias tentaram impedir entrada de “milícia” e foram recebidas com “arsenal armamentista” em assentamento

São Paulo — O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, afirmou que o ataque a tiros a um assentamento do grupo em Tremembé, no interior de São Paulo, foi feito por uma “milícia com arsenal armamentista muito forte”. O ataque deixou dois mortos e seis feridos.

O primeiro suspeito, tido como o mentor intelectual do crime, foi preso pela Polícia Civil na tarde deste sábado (11/1).

“As famílias estavam lá para impedir a entrada dessa milícia, mas foram abordadas com um arsenal armamentista muito grande, por sorte não morreu mais gente”, afirmou Mauro em vídeo postado nas redes sociais do MST.

O detido é conhecido como “Nero do Piseiro” e já tinha passagem por porte ilegal de arma de fogo. Segundo a polícia, ele foi reconhecido por testemunhas que viram os criminosos chegando ao local em carros e motos e momentos depois atiraram.

“Essa é uma região de muitos assentamentos próximos às zonas urbanas e, portanto, motivo de sanha do capital imobiliário local, com objetivo de transformar os assentamentos em áreas de condomínios e de especulação imobiliária. Obviamente, há utilização de forças das milícias para fazer a execução e o massacre que fizeram ontem no assentamento”, disse ainda o dirigente.

Segundo apurou o DE, quatro pessoas seguem internadas, sendo uma em estado mais grave. Uma pessoa já foi liberada para voltar para casa.

O QUE ACONTECEU:

– Segundo o MST, homens armados teriam invadido o assentamento Olga Benário por volta das 23h dessa sexta-feira (10/1).
– No momento do ataque, 10 pessoas, entre crianças e idosos, estavam no local. Duas morreram e seis ficaram feridas.
– Os mortos foram identificados como Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28.
– Outros dois feridos foram internados em estado grave. Ministros do governo Lula (PT) lamentaram o episódio e cobraram punição aos envolvidos.
– Em ligação, Lula expressou solidariedade às vítimas e prometeu uma visita à região.
– O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) enviou um ofício à Polícia Federal (PF), neste sábado (11/1), determinando a abertura de um inquérito para apurar o ataque.

De acordo com o MJSP, uma equipe da PF, composta por agentes, perito e papiloscopista, se deslocou ao local do ataque para investigar a ação.

LIGAÇÃO

O MST informou que o presidente Lula ligou para a direção nacional do grupo e expressou solidariedade às famílias das vítimas. Ainda segundo o movimento, o titular do Planalto deve visitar a região assim que puder voltar a viajar de avião. Ele ainda se recupera de uma cirurgia na cabeça.

A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, vão a Tremembé, entre este sábado (11/1) e domingo (12/1), para acompanhar a investigação.

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