Última atualização 02/06/2022 | 11:56
O Ministério Público de Mato Grosso Sul (MP-MS) vai apurar se houve irregularidades na contratação de cantores, sobretudo sertanejos, por cachês que ultrapassam R$ 1 milhão. A investigação acontece após estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Roraima investigarem possíveis desvios de dinheiro público para pagamento de artistas. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
A investigação, que tem como alvo 24 das 27 prefeituras do estado do Mato Grosso, também envolverá Sorriso, cidade a 400 km de Cuiabá. Foi lá onde tudo começo, após Zé Neto dar início à polêmica, batizada pela Internet como ”CPI do Sertanejo”, ao criticar uma tatuagem feita por Anitta nas parte íntimas e dizer que os sertanejos não dependem de Lei Rounet, isto é, de dinheiro público.
A operação contará com força-tarefa entre os promotores da Justiça do Mato Grosso responsáveis pela ”defesa do patrimônio público e da probidade administrativa’, nas palavras do procurador-geral da Justiça do Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, que instaurou o procedimento.
A princípio, as contratações não são ilegais, mas as discussões já causaram o cancelamento de shows, como o de Gusttavo Lima pelo valor de R$ 1,2 milhão em Conceição do Mato Dentro, cidade mineira a 163 km de Belo Horizonte.