CPI dos Atos Golpistas: hacker e ex-integrante da equipe de Mauro Cid são convocados

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro do Congresso Nacional aprovou duas novas convocações: o hacker, já preso pela Polícia Federal (PF), Walter Delgatti, e do sargento do Exército Luís Marcos dos Reis, ex-integrante da equipe de Mauro Cid, que era ajudante de ordens de Bolsonaro. A aprovação aconteceu nesta quinta-feira, 03.

Além deles, a CPI também aprovou a convocação de outras três pessoas, sendo elas Cintia Queiroz de Castro, coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), Marcela da Silva Moraes Pinto, cabo da PM, e Adriano Machado, fotojornalista da Agência Reuters.

Entretanto, os parlamentares não concordaram com a convocação de Adriano, já que ele esteve no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro a trabalho. Por ser fotojornalista, a função dele seria justamente registrar o vandalismo. Além disso, o sigilo da atividade jornalística é garantido constitucionalmente.

As novas convocações atrasaram a reunião da CPI, que estava com início previsto às 9h, mas só aconteceu às 12h39.

Convocados

Walter Delgatti foi preso na última quarta-feira, 02, pela PF por suspeita de fraude em sistemas de órgãos públicos, mas ficou famoso no episódio da “Vaza Jato”, por vazar mensagens trocadas entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol.

O sargento Luís Marcos dos Reis, por sua vez, teria participado dos atos golpistas que aconteceram no dia 8 de janeiro invadindo a área. Os requerimentos também apontam que ele participou do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército em Brasília.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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