CPI: Inflação dos EUA aumenta para 2,6% em 12 meses

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), utilizado como indicador da inflação no país. Os dados mostram que o CPI subiu 0,2% em outubro na comparação mensal, o que representa um aumento significativo em relação ao mês anterior. Além disso, na base anual, a inflação atingiu 2,6%, o que representa uma aceleração em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com os dados divulgados, os principais responsáveis pelo aumento da inflação foram os preços dos combustíveis, que registraram uma alta de 5,0%, e dos alimentos, que subiram 2,3% no mês de outubro. Outros setores que contribuíram para a aceleração da inflação foram os serviços médicos e de cuidados pessoais, que tiveram um aumento de 1,7%.

Apesar do aumento da inflação, o Departamento do Trabalho ressaltou que o mercado de trabalho nos Estados Unidos continua aquecido, com uma taxa de desemprego baixa e um aumento significativo do salário médio dos trabalhadores. Esses fatores podem contribuir para uma maior pressão inflacionária no futuro, caso a demanda por bens e serviços continue em alta.

Para os consumidores, o aumento da inflação pode significar um impacto no poder de compra, já que os preços dos produtos e serviços tendem a subir com o aumento dos índices inflacionários. No entanto, o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, tem como objetivo manter a inflação sob controle, o que pode levar a medidas para conter o avanço dos preços.

Diante desse cenário, os investidores e analistas do mercado financeiro estão atentos às projeções para a inflação nos próximos meses e à forma como o Federal Reserve irá reagir a esses dados. A expectativa é de que o banco central mantenha uma postura cautelosa em relação à política monetária, buscando equilibrar o crescimento econômico com a estabilidade dos preços.

No contexto global, a inflação nos Estados Unidos pode influenciar as decisões de outros bancos centrais e investidores ao redor do mundo. O aumento da inflação em uma das maiores economias do mundo pode impactar os mercados financeiros internacionais e as políticas econômicas de outros países, tornando esses dados do CPI uma referência importante para os investidores globais.

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Destaque 2024: Crescimento da Cana-de-açúcar e do Bovino em Goiás

O cultivo da cana-de-açúcar e a criação de bovino de corte foram destaques em 2024 em Goiás, segundo balanço apresentado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg). De acordo com a instituição, os impactos climáticos reduziram o potencial da produção de grãos no estado, ocasionando uma queda no valor bruto da produção (VBP).

Os dados da Faeg indicam que, em comparação com o ano de 2023, a exportação de carne bovina teve um aumento de 16%, alcançando o montante de US$ 1,5 milhão. Já a cana-de-açúcar registrou um crescimento de 31%, gerando US$ 574 milhões. Por outro lado, produtos como soja, farelo de milho e milho apresentaram uma queda em suas exportações.

Apesar do grande crescimento nos abates de bovinos ao longo do ano de 2024, o preço da arroba chegou a cair no início do segundo semestre, mas houve uma reversão dessa tendência no final do ano, com quase o dobro no valor da arroba. A Faeg atribui esse aumento ao consumo interno aquecido e ao grande volume de exportações.

José Mário Schreiner, presidente da Faeg, ressaltou que, mesmo diante das dificuldades enfrentadas em 2024, os produtores rurais conseguiram manter a oferta de produtos nas prateleiras. Segundo ele, o ano foi marcado por instabilidades climáticas e desafios, porém, os agricultores conseguiram evoluir e superar as adversidades.

Para o presidente da Faeg, a expectativa para o ano de 2025 no setor agropecuário é bastante positiva. Schreiner destaca que a gestão e a cautela serão fundamentais para o próximo ano, prevendo um aumento na safra de grãos e uma produção pecuária mais remuneradora para os produtores. Além disso, a perspectiva é de um crescimento nas exportações e um ano positivo para o setor.

Em suma, apesar das oscilações e desafios enfrentados no setor agrícola em Goiás em 2024, a Faeg projeta um cenário promissor para 2025, com expectativas de crescimento na produção e nas exportações. A união de esforços e a superação das adversidades são destacadas como fatores chave para o desenvolvimento contínuo do agronegócio no estado.

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