A CPI da Covid ouviu nessa quarta-feira (2) a médica infectologista, Luana Araújo, demitida do cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde 10 dias após assumir o posto. A médica criticou a cloroquina e respondeu aos senadores sobre sua rápida passagem pela pasta.
De acordo com Luana, a discussão sobre tratamento precoce contra a Covid-19 é uma ”discussão delirante”. A medida não tem comprovação científica mas é apoiada por alguns doutores e pelo presidente, Jair Bolsonaro.
“Todos nós somos a favor de uma terapia precoce que exista. Mas se ela não existe, não pode ser tornada saúde pública. Tratamento precoce é estupidez. É como a gente escolher a borda da Terra Plana da qual a gente vai pular”.
A infectologista também disse que o governo deveria orientar a população com ”informações corretas” e “estratégias claras de comunicação” sob pena de colocar as pessoas “em risco“.
Luana Araújo foi a 13º depoente na CPI da Covid.
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