CPI: Osmar Terra e auditor do TCU são convocados

CPI: Osmar Terra e auditor do TCU são convocados

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid votou e aprovou o convite ao deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), apontado como um dos integrantes do ”gabinete paralelo”, para prestar depoimento ao colegiado.

Também foi aprovada a convocação do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, autor do relatório que questiona o número de mortes causadas pelo Covid-19 e do ex-secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo.

Terra estava presente no encontro com o presidente Jair Bolsonaro, que reuniu defensores do tratamento precoce contra a Covid-19, onde o virologista Paulo Zanotto sugeriu a formação de um ”shadow cabinet”, com integrantes que não seria expostos e aconselhariam o governo sobre vacinas contra o coronavírus.

Terra recorreu diversas vezes às redes sociais durante a pandemia para divulgar informações imprecisas sobre a pandemia. Ele também é apontado como um dos aliados do presidente que teria o influenciado sobre a tese da ”imunidade de rebanho”.

O documento que teria sido elaborado por Alexandre Silva foi citado por Bolsonaro como forma de comprovar sua tese de que cerca de metades das mortes registradas como Covid-19 não teria sido causadas pela doença.

Entre os demais convocados estão o ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco de Araújo Filho, o desenvolvedor do aplicativo TrateCOV, o Secretário de Comunicação Institucional, Felipe Cruz Pedri, o empresário José Alves Filho, e o presidente da Apsen Farmacêutica, Renato Spallicci.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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