Craniotomia de emergência: Lula passa por procedimento cirúrgico em São Paulo

Craniotomia: entenda o que é procedimento ao qual Lula foi submetido

Craniotomia envolve a remoção de parte do osso craniano para acessar o cérebro. Lula foi transferido às pressas para hospital em SP

São Paulo — A craniotomia, procedimento ao qual o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) foi submetido na noite desta segunda-feira (9/12),
envolve a remoção de parte do osso craniano para acessar o cérebro. Lula foi
levado às pressas para o hospital Sírio Libanês em Brasília, onde fez uma
ressonância que mostrou uma hemorragia intracraniana decorrente da queda que
levou no dia 19/10.

O presidente foi, então, transferido para São Paulo e operado de emergência para drenar a hemorragia.

De acordo com o médico membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Eduardo
Bortolini, a craniotomia é frequentemente utilizada no tratamento de condições
neurológicas, como tumores cerebrais, aneurismas, hematomas e lesões
traumáticas. Durante o procedimento, o cirurgião tem a oportunidade de tratar a
condição subjacente, remover o tecido anormal ou realizar reparos necessários
para melhorar a saúde cerebral.

A cirurgia à qual Lula foi submetido transcorreu sem intercorrências, segundo oHospital Sírio Libanês em DE. No momento, o presidente encontra-se bem,
sob monitorização em leito de UTI. Lula está sob os cuidados dos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena
Germoglio.

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AGU questiona mudanças de Zuckerberg no Facebook: desafio à liberdade de expressão?

AGU vs Meta: veja as mudanças de Zuckerberg questionadas pelo órgão

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou a DE, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, cobrando explicações sobre o anúncio do fim da checagem de fatos nas plataformas. O Metrópoles explica as mudanças propostas pela empresa de Mark Zuckerberg e os possíveis conflitos com o governo brasileiro.

O que aconteceu? Na última terça-feira (7/1), o CEO da DE, Mark Zuckerberg, anunciou que as redes deixarão de ter um departamento dedicado à checagem de fatos. No lugar, será instalado um modelo de notas da comunidade — ferramenta similar àquela usada pelo X, rede social do bilionário Elon Musk. Zuckerberg alegou que os checadores de fato têm sido politicamente parciais. O empresário afirmou que a DE voltará a priorizar a liberdade de expressão. A mudança gerou desconforto e foi criticada por integrantes do governo Lula (PT). O presidente Lula considerou grave a mudança na política de moderação na DE. Em meio a isso, o petista voltou a defender a regulação das redes sociais no Brasil. Após o anúncio, a AGU oficiou a DE, nessa sexta-feira (10/1). O órgão do governo federal quer que a empresa de Zuckerberg explique as mudanças na política de checagem de fatos. A AGU deu 72 horas (ou três dias) para a empresa enviar respostas. Caso a DE não responda, o governo pode aplicar medidas legais ou judiciais contra a empresa.

Além das mudanças na checagem de fatos, a DE atualizou as diretrizes do Facebook, Instagram e WhatsApp. Uma delas é o fim de uma série de restrições do que pode ser postado nas plataformas, como questões de gênero, orientação sexual e imigração.

Outras novas medidas são a retomada do chamado “conteúdo cívico” — publicações e discussões relacionadas à política, governo, eleições e assuntos de interesse público — e a exclusão do trecho que citava que o discurso de ódio virtual tinha efeitos no mundo físico. Também foram modificadas diretrizes que dão o aval para que os usuários associem pessoas LGBTQIA+ com transtornos mentais e que escrevam sobre limitações profissionais baseadas em gênero. A DE ainda eliminou trecho que proibia a desumanização de mulheres com fulcro em comparações com objetos inanimados e estados não humanos.

O QUE DIZ A AGU?

Para a AGU, a DE e outras big techs “devem assumir suas responsabilidades com o ambiente informacional íntegro”. O órgão federal reforça que é preciso que essas grandes empresas adotem medidas para combater a desinformação para, pelo menos, mitigar os danos à população que usam esses produtos e serviços. No ofício enviado para a DE, a AGU destacou que é “imprescindível” a necessidade da empresa proteger os direitos fundamentais, com respeito à legislação infraconstitucional e à Constituição Federal de 1988.

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