Cratera interdita faixa da Rodovia Mogi-Dutra em Mogi das Cruzes – SP: concessionária age para reparar emergência no trânsito

Uma cratera foi aberta na Rodovia Mogi-Dutra (SP-88), nesta segunda-feira (6), após um rompimento do sistema de drenagem, próximo ao quilômetro 47, em Mogi das Cruzes, no sentido da cidade. A CNL, concessionária que administra a via, afirmou que não houve congestionamento, porém a equipe da TV Diário esteve no local por volta das 14h e flagrou a lentidão no tráfego. A cratera interditou a faixa 3 da pista, levando à necessidade de interdição da faixa 3 adicional da direita para realização dos reparos pela equipe de engenharia da concessionária.

A lentidão no trânsito foi evidente, com a equipe da TV Diário chegando a ficar parada em alguns momentos. A situação deixou o tráfego comprometido e demandou atenção dos motoristas que passavam pelo local. A equipe de engenharia da concessionária agiu prontamente para iniciar os reparos e minimizar os impactos da cratera aberta na rodovia.

Por conta do incidente, a interdição da faixa 3 adicional da direita da pista foi necessária, trazendo transtornos aos motoristas que utilizam a Mogi-Dutra. A situação exigiu medidas emergenciais para garantir a segurança e a fluidez do trânsito na região afetada. A administração da rodovia está monitorando a situação de perto para normalizar o fluxo de veículos o mais rápido possível.

A cratera na Mogi-Dutra é um alerta para a importância da manutenção preventiva das vias e do sistema de drenagem para evitar transtornos como esse. Incidentes desse tipo podem gerar impactos significativos na mobilidade urbana e na segurança dos condutores. Permanecer atento às condições das estradas e adotar medidas adequadas de conservação são fundamentais para garantir a infraestrutura viária em condições ideais de uso. Mesmo com o ocorrido, a concessionária responsável está trabalhando para restabelecer as condições normais da rodovia e minimizar os impactos para os usuários.

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Norovírus em Mutação: Desafios e Surto de Virose no Litoral de São Paulo

Causador de virose no litoral de São Paulo tem rápida mutação; entenda

Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do Estado, detectou o norovírus
em amostras humanas de fezes coletadas na Baixada Santista, no litoral de São Paulo.

O norovírus, detectado em amostras humanas de fezes coletadas na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, é a principal causa de diarreia provocada por vírus no mundo. Ele ganhou espaço e se tornou um desafio devido às frequentes mutações genéticas e recombinações, que possibilitam a infecção de uma pessoa mais de uma vez e dificultam o desenvolvimento de uma vacina.

A região da Baixada Santista enfrenta um surto de virose com milhares de moradores e turistas infectados. Os casos começaram em dezembro e tiveram um agravante durante as festas de fim de ano. O causador norovírus foi descoberto pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) na última quarta-feira (8).

A virologista e coordenadora do serviço de referência regional para rotavírus e norovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Fernanda Marcicano Burlandy, explicou ao DE que os primeiros registros surgiram após um surto de gastroenterite na cidade Norwalk, em Ohio, nos Estados Unidos, em 1968.

Naquela época, de acordo com o médico infectologista e professor universitário Evaldo Stanislau, o norovírus era mais restrito a ambientes de confinamento, como escolas e navios de cruzeiro. O cenário mudou e, segundo o especialista, ele ‘perdeu a competição’ com os outros vírus, estando também presente em locais com aglomeração e água contaminada, como as praias do litoral paulista.

Durante décadas, o rotavírus foi o responsável por surtos de gastroenterites. No entanto, Fernanda Burlandy explicou que os casos diminuíram após a descoberta da vacina. “Ele foi reduzido e, então, os norovírus passaram a ser encontrados em grande parte dos surtos descritos”, afirmou.

A virologista disse que há estudos de vacinas para o norovírus, mas nenhuma foi licenciada. De acordo com ela, a dificuldade no desenvolvimento da imunização acontece porque o material genético do vírus tem a capacidade para sofrer grandes alterações, ou seja, mutações genéticas.

“Essas mutações, sendo acumuladas ao longo do tempo, podem propiciar que os sintomas se tornem mais severos e também que as pessoas tenham novas infecções por vírus que estão se tornando diferentes,” destacou Fernanda Burlandy.

DE acordo com Stanislau, tais mutações e recombinações genéticas podem acontecer dentro da própria pessoa infectada. Ele acrescentou que as mudanças climáticas também facilitam a proliferação do norovírus. “O aumento de chuvas tem uma potencial disseminação mais facilitada, facilita a transmissão hídrica desse vírus, evidentemente por contato de esgoto,” disse.

O norovírus, detectado em amostras humanas de fezes coletadas na Baixada
Santista, no litoral de São Paulo, é a principal causa de diarreia provocada por
vírus no mundo. Ele ganhou espaço e se tornou um desafio devido às frequentes
mutações genéticas e recombinações, que possibilitam a infecção de uma pessoa
mais de uma vez e dificultam o desenvolvimento de uma vacina.

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