Creche de luxo para cães em Nova York: vinho, yoga e terapeuta pet-friendly

Creche “chic” para cães em NY tem vinho, yoga e terapeuta pet friendly

O DE exclusivo em Nova York tem decoração de selva e até processo seletivo para os cães; veja detalhes do empreendimento

Um clube canino “chic” e com várias exclusividades foi inaugurado em Nova York e já está dando o que falar. Pagando nada menos que R$ 8.100 por mês, os membros da luxuosa creche para cachorros têm acesso a uma variedade de acomodações, incluindo playgrounds luxuosos para filhotes e pistas de obstáculos, tosa, vinho pet-friendly, um terapeuta canino e até médium, entre outros diferenciais.

O espaço fica em Tribeca, bairro nobre de NY, e tem cerca de 930 metros quadrados. O Happy Tails — assim como o famoso e exigente Soho House, cujas mensalidades chegam a custar US$ 5.163 (equivalente a R$ 31.387 mil) por ano — oferece exclusividade e luxo elevado em comparação aos concorrentes.

E, não se engane, além dos altos preços, o espaço não é para qualquer um “aumigo” de quatro patas. Os clientes em potencial passam por um processo de inscrição e avaliação de várias etapas. Os bichinhos só recebem sinal verde quando o terapeuta comportamental canino do clube considera o animal apto para o empreendimento.

Teddy Tawil e seu companheiro, donos do Happy Tails

“Não prevemos problemas, mas é claro que as pessoas vão chegar e dizer que seu cachorro é ótimo e incrível, mesmo que não seja. Então, somos muito cuidadosos”, explicou o cofundador Teddy Tawil ao New York Post.

O local tem temática de selva, na qual cães ativos podem pular por arcos pendurados no teto; uma “sala de chá”, onde cães mais calmos podem relaxar em grama falsa e sofás; uma área com um playground para filhotes; e outra sala cheia de bolas e outros brinquedos.

Além disso, para os dias em que o pet não está muito de bom humor, a equipe especializada incluirá um terapeuta comportamental e, pasme, um vidente.

Os cães de alta classe e seus donos também podem esperar por festas de aniversário periódicas, noites de cinema, encontros de solteiros, “bark mitzvahs”, aulas de yoga para cães e dias de spa.

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Tragédia com 5 mortos em incêndio: Perícia diz que não foi crime

Tragédia com 5 mortos em incêndio faz 4 meses. Veja o que diz perícia

Incêndio matou cinco pessoas da mesma família, sendo três crianças. Incêndio consumiu barraco de madeira e família ficou presa por cadeado

A tragédia que matou cinco pessoas, sendo três crianças, em um incêndio que destruiu um barraco de madeira em Planaltina completa quatro meses nesta quinta-feira (12/12). A perícia entendeu que não há indícios de uma ação criminosa.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foi instaurado um inquérito policial no dia seguinte ao incêndio, que apontou ter sido uma tragédia acidental. “Não houve indícios de ter sido uma ação criminosa a causa do incidente. O inquérito foi relatado e encaminhado ao Poder Judiciário”, respondeu a corporação, ao ser questionada pelo DE sobre o andamento do processo.

Vítimas são uma mulher de 43 anos, uma adolescente de 14 anos e três crianças de 9, 8 e 5 anos. O Corpo de Bombeiros chegou e encontrou barraco tomado pelas chamas. Testemunhas tentaram salvar vítimas da tragédia. Amiga de vítima, empresária Ana Carolina, 24, estava com família pouco antes de incêndio começar. Móveis e eletrodomésticos ficaram totalmente destruídos. Vela deixada acesa teria dado início ao incêndio. Casa ficava perto da DF-230, em Planaltina (DF).

Os familiares, contudo, alegam que ainda não receberam o resultado pericial e cobram as explicações sobre as causas das chamas que mataram as cinco pessoas da mesma família, em 12 de agosto.

As vítimas são:

– Ione da Conceição Silva (foto em destaque), 43 anos;
– Eulália Narim da Conceição, 5 anos, filha de Ione;
– Sophya Hellena Conceição Costa, 8 anos, neta de Ione;
– Kathleen Vitoria da Conceição Silva, 14 anos, neta de Ione;
– Marybella Marinho da Silva, 9 anos, neta de Ione.

A mãe das netas de Ione estava dormindo em outro barraco quando o incêndio começou. Ela não se feriu.

Francisco de Assis da Silva, pai de Kathleen Vitória, alegou que ninguém da família foi comunicado sobre o que aconteceu. Segundo ele, com a resposta, é possível “dormir sossegado”.

“Fiquei todos esses dias pensando, matutando o que podia ter acontecido com ela”, disse. Ele mora em Ribeirão Preto (SP) e não consegue ir até a delegacia buscar por respostas do ocorrido. “Fiquei esperando nos avisar e não sabia o porquê dessa demora”, completou.

O barraco onde Ione estava com as quatro netas na hora do incêndio ficava às margens da DF-230.

No dia da tragédia, testemunhas relataram à polícia que a responsável pelo imóvel mantinha um altar dentro de casa e acendia uma vela todas as segundas-feiras, o que pode ter provocado as chamas.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado por volta das 23h. Apesar de a corporação ter deslocado quatro veículos de combate a incêndio para o local onde a família estava, as vítimas não foram salvas. O barraco estaria trancado por um cadeado no momento do incêndio.

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