Cremic abre as portas para mutirão de terapias integrativas

O Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic) realizou um mutirão de terapias, na terça-feira, 1, que teve como tema: Cuido, me Cuido, nos Cuidamos.

A unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desenvolveu uma iniciativa com o objetivo de proporcionar à população um conhecimento mais aprofundado sobre as práticas coletivas de cuidado que proporcionam o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida.

MUTIRÃO DE TERAPIAS

O mutirão chamou a atenção de dezenas de pessoas residentes na capital e em cidades vizinhas.  Ele teve uma extensa programação iniciada às 8 horas e que se estendeu até as 17 horas.

Divididas em grupos, as pessoas tiveram a oportunidade de participar das terapias Qigong/chi kung, constelação familiar, terapia comunitária integrativa e biodança.

A diretora-geral do Cremic, Gabriela Vilela Pato Resende, informa que as práticas coletivas, em grupos, realizadas durante o mutirão, foram ofertadas ao público sem a necessidade de agendamentos por meio do Complexo de Regulação Estadual (CRE) da SES-GO.

Os agendamentos, de forma rotineira, para essas práticas são realizados pelo CRE conforme encaminhamento médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) do município.

ROTINA

A diretora-geral acentua que, por meio do mutirão, o Cremic abre as portas para a população.

“Para nós é uma alegria receber as pessoas interessadas em participar de iniciativas em prol do seu bem-estar”, assinala.

A coordenadora do Ambulatório do Cremic, Luciana Santana, informa que todas as práticas ofertadas durante o mutirão são realizadas em caráter de rotina na unidade.

Além das práticas realizadas durante o mutirão, o Cremic disponibiliza à  população acupuntura, auriculoterapia, bioenergética/análise bioenergética, clínica médica/ayurveda, clínica médica/fitoterapia, cromoterapia, homeopatia, moxaterapia, práticas corporais/mentais (liangong/qigong), práticas corporais/mentais (meditação), reiki, terapia de florais e ventosaterapia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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