CRER entrega 327 dispositivos ortopédicos em Rio Verde

O caminhão da Oficina Ortopédica Itinerante Terrestre do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) está estacionado em frente à Associação Pestalozzi de Rio Verde, cidade no Sudoeste do estado, a 233 km de Goiânia. A oficina irá entregar 327 dispositivos ortopédicos como órteses, próteses, coletes, palmilhas e calçados para pés neuropáticos confeccionados a partir de prescrições médicas e avaliações feitas por profissionais do CRER, fisioterapeuta e técnicos ortopédicos.

O atendimento começou nesta segunda-feira, 26, e prossegue até sexta-feira, dia 2 de março. Além da população de Rio Verde, os moradores vizinhos dos municípios vizinhos de Acreúna, Aparecida do Rio Doce, Cachoeira Alta, Caçu, Castelândia, Itajá, Itarumã, Lagoa Santa, Maurilândia, Montividiu, Paranaiguara, Porteirão, Quirinópolis, São Simão, Santa Helena de Goiás, Santo Antô,nio da Barra e Turvelândia também serão beneficiados com o atendimento.

O veículo realiza a confecção de adaptações, ajustes, e alguns consertos em dispositivos já utilizados pela população. O objetivo desse programa é facilitar o acesso das pessoas com mais dificuldade de serem atendidas na oficina ortopédica fixa do CRER, seja pela distância e/ou regulação dos serviços.

A oficina ortopédica itinerante terrestre está vinculada ao CRER, pois a unidade já possui oficina ortopédica fixa habilitada pelo Ministério da Saúde. O Crer é reconhecido como Centro Especializado em Reabilitação nível 4 pelo Ministério da Saúde (CER IV) e atende os quatro tipos de deficiência: física, auditiva, visual e intelectual.

De agosto a dezembro de 2017, a oficina ortopédica itinerante terrestre do Crer já percorreu quatro municípios, atendeu mais de 730 pessoas e dispensou mais 1.200 dispositivos ortopédicos. Este ano o caminhão visitou as cidades de São Luís dos Montes Belos e Itumbiara. Em março, estará em Ipameri, e tem agenda até dezembro nas principais cidades do estado, cobrindo todo o território goiano.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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