Crescimento e tese do voto útil fazem prefeitos abraçarem candidatura de Delegado Waldir

Os números da pesquisa Direct, divulgada no último dia 28, que colocam Delegado Waldir (União Brasil) à frente do principal adversário, o tucano Marconi Pertillo, empolgaram prefeitos de vários municípios goianos. Com essa virada, eles já pregam o voto útil para tirar, definitivamente, o ex-governador do jogo.

Delegado Waldir tem 22,7%, contra 19,8% do adversário, o que corresponde a 2,9 pontos percentuais de frente. O resultado animou a campanha, que já crescia de forma contínua e silenciosa nos últimos dias. Assim, dezenas de prefeitos estão engajados, e outros tantos aderindo, ao verem o potencial de vitória de Waldir, que é do mesmo partido do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

“É a melhor opção. Já mostrou serviço, trouxe recursos para várias áreas, notadamente a saúde. Será um senador parceiro do governador Ronaldo Caiado”, afirma o prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto, uma das lideranças que caminha ao lado de Waldir rumo ao Senado.

A lista de prefeitos conta ainda com Argemiro Rodrigues (Caiapônia), Fernanda Nolasco (Baliza), Juliana da Farmácia (Cristianópolis), Major Eldecírio (São Luís de Montes Belos), Ricardo Goulart (Itarumã), André Chaves (Buriti Alegre), Cleomar Araújo (Campinorte), delegado Cristiomário (Planaltina de Goiás), entre outros.

Projeções apontam que o número de prefeitos, de diversos partidos, que apoiam Delegado Waldir ao Senado pode passar de 100 nesta reta final. Haroldo Naves, de Campos Verdes, diz que Waldir cresce na hora certa, pois 25% dos eleitores ainda estão indecisos e a rejeição do adversário é muito alta.

A pesquisa

A Pesquisa Direct foi realizada em todas as regiões do Estado, ouviu 1.201 pessoas de todas as classes, idade, sexo, grau de instrução e outros. Foi registrada no TRE sob o número 03.062/2022. A confiança é de 95%, com margem de erro de 2% para mais ou para menos.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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