Medicamentos como a cloroquina e a ivermectina estão sendo utilizados como forma de prevenir a doença por pessoas que estão se automedicando. A presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Lorena Baía declara que a entidade não recomenda nenhum medicamento, por contra própria, para prevenção da doença.
A presidente do CRF-GO explica que as melhores maneiras para evitar o contágio são o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso das máscaras facial. Segundo Lorena, estudos científicos apontam que até o momento não existe uma forma de prevenir a contaminação pelo novo coronavírus. Não tem um kit de medicamentos que garantam a prevenção.
“Existem, sim, medicamentos capazes de tratar os sintomas e impedir o avanço da doença. Mas devem ser prescritos por um médico, após diagnóstico, avaliação e acompanhamento individual”, disse. Isso porque a doença evolui de forma diferente em cada paciente, relata.
Segundo a presidente, mais de 80% da população brasileira assumiu estar adepta do hábito de automedicação. Porém a automedicação pode privar o paciente de um laudo correto, promovendo o agravamento do estado de saúde, podendo levar a morte. “Quando eu me automedico, posso mascarar sinais e sintomas da doença e acabar me privando de um diagnóstico correto e de um possível tratamento”, explica.
