CRF-GO oferece semana de serviços à população

“O farmacêutico é o profissional da saúde mais acessível à sociedade, ele pode fazer a diferença na vida das pessoas. Onde tem um farmacêutico, tem alguém para fazer o bem”

O Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) preparou uma semana inteira com muito conhecimento e ações sociais para fazer o bem à população. A Semana do Farmacêutico acontece de 22 a 29 de setembro, em comemoração ao Dia Internacional do Farmacêutico, 25 de setembro, com uma série de atividades que inclui atendimento ao público, oficinas, palestras, rodas de conversa e até teatro infantil.

A programação acontece em seis cidades e em quatro delas, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Rio Verde, há ações sociais com exames, orientações e serviços para promover o bem estar da população. “O farmacêutico é o profissional da saúde mais acessível à sociedade, ele pode fazer a diferença na vida das pessoas. Onde tem um farmacêutico, tem alguém para fazer o bem”, explica a presidente do CRF-GO, Lorena Baía.

Em Goiânia, a tenda da Farmácia será montada no Parque Vaca Brava no domingo, dia 23 de setembro, das 8  às 12 horas. Farmacêuticos voluntários farão atendimento gratuito ao público, com aferição de pressão e dosagem de glicemia. Além disso, os profissionais irão orientar sobre uso racional e descarte correto de medicamentos. Em Aparecida de Goiânia, a ação social acontece na Escola Municipal Valdir Gonçalves de Aguiais, no Jardim Tiradentes. As crianças acompanharão a apresentação de teatro infantil com o tema Papel do Farmacêutico e Descarte Correto de Medicamentos. Os pais dos alunos também irão participar e terão à disposição orientação farmacêutica, aferição de pressão e dosagem de glicemia.

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Oito razões para o aumento nos diagnósticos de TDAH

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido cada vez mais diagnosticado em crianças e adultos, com taxas mais altas do que as estimadas anteriormente. Estudo de 2022 dos Centros Americanos de Controle e Prevenção de Doenças apontou que 11,4% das crianças foram diagnosticadas com TDAH, enquanto o Conselho Sueco de Saúde e Bem-Estar relatou 10,5% de meninos e 6% de meninas diagnosticadas no mesmo ano, um aumento de 50% em relação a 2019. Há previsão de estabilização em 15% para meninos e 11% para meninas. Mas o que está por trás desse aumento? Aqui estão oito possíveis causas.

  1. Vários diagnósticos para uma única pessoa
    Antigamente, os médicos eram orientados a fazer um único diagnóstico por pessoa, focando no transtorno mais proeminente. Atualmente, recomenda-se uma abordagem mais abrangente, permitindo múltiplos diagnósticos, como TDAH e autismo, para descrever de maneira mais precisa os sintomas e desafios de uma pessoa.
  2. Maior conhecimento e conscientização entre os profissionais
    Com a nova geração de profissionais da saúde, há um aumento na conscientização sobre o TDAH, o que resulta em diagnósticos mais precoces. Isso inclui o reconhecimento do transtorno em populações negligenciadas, como meninas, mulheres e até mesmo adultos.
  3. Redução do estigma
    O estigma associado ao TDAH diminuiu nas últimas décadas. Hoje, médicos têm menos dúvidas ao fazer o diagnóstico, e aqueles que recebem o diagnóstico enfrentam menos preconceito. O TDAH tem sido cada vez mais aceito como parte da identidade de muitas pessoas.
  4. Exigências cognitivas na sociedade moderna
    O TDAH não é uma doença, mas sim uma combinação de características cognitivas que podem ser mais pronunciadas em alguns indivíduos, como dificuldades com atenção, organização e autorregulação. À medida que a sociedade exige mais dessas habilidades, pessoas com dificuldades nessas áreas podem acabar sendo diagnosticadas com TDAH.
  5. Expectativas mais altas de saúde e desempenho
    As expectativas sobre desempenho e saúde, tanto pessoais quanto de outras pessoas, aumentaram. Com isso, as pessoas tendem a se preocupar mais com o funcionamento de si mesmas e dos outros, e a considerar o TDAH como uma explicação possível para esses problemas.
  6. Mudanças nas escolas que aumentaram as dificuldades para os alunos
    As escolas passaram por mudanças significativas, incluindo a digitalização e o aumento da aprendizagem autodirigida e em grupo. Essas transformações criaram um ambiente de aprendizado mais desafiador, onde alunos com traços de TDAH podem ter mais dificuldades. Isso também levou as escolas a encaminharem mais alunos para avaliação de TDAH.
  7. Prioridade para avaliação por parte dos formuladores de políticas
    Em muitos países, as políticas públicas passaram a priorizar o diagnóstico de TDAH, tornando os serviços médicos mais acessíveis. Embora isso ajude a reduzir o tempo de espera para os diagnósticos, pode resultar em mais pessoas recebendo a conclusão de que têm o transtorno sem que seja realmente necessário.
  8. Acesso a apoio e recursos com diagnóstico
    Na maioria das sociedades, o diagnóstico clínico é a única maneira de garantir acesso a serviços de apoio e recursos. Como esses serviços são frequentemente fornecidos apenas com diagnóstico, muitas pessoas buscam ativamente um diagnóstico para obter a ajuda de que precisam. Isso também incentiva os profissionais a fornecerem diagnósticos, mesmo em casos que não atendem completamente aos critérios do TDAH, fenômeno conhecido como “atualização de diagnóstico”.

Essas oito razões explicam, em parte, o aumento no número de diagnósticos de TDAH.

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