Criadores de conteúdo adulto realizam casamento pelados e com convidados nus

Os modelos Luiza Marcato e Máximo García, conhecidos por seu trabalho em plataformas de conteúdo adulto, se casaram em São Paulo em uma cerimônia onde todos os presentes estavam nus. O evento foi realizado na mansão de Máximo, localizada na zona oeste da cidade, e contou com a troca de alianças, votos matrimoniais, jantar e uma atmosfera de total liberdade.

Luiza e Máximo, que são populares no OnlyFans e na Privacy, reuniram diversos colegas da indústria adulta para a celebração. Entre os convidados de honra estava a Miss Bumbum Larissa Sumpani, capa da “Playboy África”, acompanhada de seu namorado e criador de conteúdo adulto, Victor Prado.

Outras personalidades presentes incluíram as modelos Paty de Paula, Rafaela Sumpani (acompanhada de seu namorado Pierre Thiecke) e Manuela Luísa. Após a cerimônia, elas aproveitaram a ocasião para gravar cenas picantes, todas despidas.

“Esse é o nosso estilo de vida, não fazia sentido termos uma cerimônia tradicional na igreja ou algo assim. Não é a nossa realidade. Nos conhecemos no meio adulto, é o nosso mundo”, explicou Máximo. “Foi um evento muito especial, optamos por uma festa mais íntima, com pessoas realmente próximas. Não sentimos ciúmes, nós amamos e somos liberais. Estamos na nossa melhor fase, felizes e unidos”, afirmou Luiza.

Mesmo após o casamento, o casal continuará gravando com outras pessoas. Luiza é ex-atriz de pegadinhas na TV, enquanto Máximo é um ator pornô premiado internacionalmente e muito requisitado por produtoras renomadas. Juntos, eles faturam mais de R$300 mil por mês com seus conteúdos.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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