Criança de 1 ano sofre queimaduras em creche de Santos: mãe desconfia de versão oficial

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Um bebê, de 1 ano e dois meses, sofreu queimaduras nos pés em uma creche municipal de Santos, no litoral de São Paulo. A direção da unidade alegou que o menino se queimou ao pisar no chão quente enquanto brincava no parquinho. A mãe da criança, porém, desconfia da versão apresentada. Jaqueline dos Santos Silva, ajudante de cozinha de 30 anos, lamentou a situação, destacando a angústia de confiar em um local e se deparar com um acidente desse tipo.

O incidente ocorreu na Unidade Municipal de Educação (UME) Professor Orlando Adegas, no Morro da Penha. Segundo relatos da mãe, o filho frequentava a creche desde os quatro meses de vida e nunca havia passado por problemas anteriormente. No entanto, na sexta-feira (7), Jaqueline foi chamada por volta das 15h com a informação de que Théo estava com os pés queimados. A explicação dada pela direção da creche não convenceu a mãe, que pediu acesso às câmeras de monitoramento, inexistente na instituição.

A assistente de direção da UME relatou que o bebê estava brincando no parquinho, onde parte dele estava coberto do sol, e parte não. A versão apresentada indica que a bola do menino foi para a parte descoberta e ele a perseguiu, resultando no acidente. Jaqueline levou o filho para receber atendimento médico, onde foram diagnosticadas queimaduras de primeiro e segundo grau nos pés da criança, que estava de calçado ao entrar na creche, mas provavelmente se queimou quando descalço.

Em nota, a Prefeitura de Santos informou que a supervisão de ensino da Secretaria de Educação acompanha o caso e oferece suporte à família. O episódio envolvendo o bebê ocorreu enquanto um grupo de crianças se divertia na parte coberta do solarium da Unidade. A administração municipal destaca que professores e funcionários acompanhavam a brincadeira das crianças e que a criança teria se queimado ao correr atrás de uma bola que foi para a parte descoberta e quente do chão.

A mãe de Théo foi notificada do incidente pelos funcionários da creche e recebeu assistência durante a ida da criança ao pronto-socorro, onde a medicação foi prescrita pelo médico. O episódio causou comoção na família e gerou questionamentos sobre as condições de segurança e monitoramento das crianças na creche. A mãe expressa sua indignação com o ocorrido e destaca o desconforto e dor que o bebê sente ao tentar pisar no chão após o acidente.

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