Criança de 5 anos morre após ser baleada no Rio de Janeiro

O menino Carlos Eduardo Cabral de Moura, de 5 anos, morreu após ser baleado em Japeri, na Baixada Fluminense, nesta sexta-feira, 1. Ele foi levado para o Hospital Municipal da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o hospital, a criança chegou em estado grave, em parada cardiorrespiratória, e foi levada à sala vermelha, onde foram iniciadas as manobras de ressuscitação. A equipe formada por dois pediatras, um clínico da rotina e um especialista em ortopedia e traumatologia (diretor do hospital), além de técnicos de enfermagem da sala vermelha e uma fisioterapeuta participaram do atendimento. No entanto, o quadro evolui para óbito às 11h20.

Carlos Eduardo era aluno da Escola Municipal Darcílio Ayres Raunheitti, no bairro Nova Belém. A Prefeitura, assim como as secretarias municipais de Saúde e de Educação, disseram que estão consternadas com a tragédia e se solidarizam com a família e amigos.

Em 2024, o Instituto Fogo Cruzado registrou 18 crianças baleadas na região metropolitana do Rio: 15 ficarem feridas e três morreram.

Segurança Presente

Uma van da Operação Segurança Presente foi alvo de disparos efetuados da comunidade Lagoa do Sapo, em Japeri. De acordo com os policiais que estavam na ocorrência, não houve troca de tiros. Os tiros teriam sido efetuados no momento em que a viatura estava manobrando em uma rua de acesso à comunidade. Carlos Eduardo estava nas proximidades com a mãe quando foi atingido.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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