Criança de dois anos se afoga no Piscinão de Ramos: alerta para segurança em praias e piscinas no Rio de Janeiro

A notícia de que uma criança de dois anos se afogou no Piscinão de Ramos e foi internada no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio, causou comoção e preocupação. O incidente ocorreu na tarde de domingo, e os Bombeiros do Rio foram acionados para socorrer a menina. Por meio de um helicóptero, ela foi transportada para o hospital, onde está atualmente em estado estável, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde.

Durante os primeiros cinco dias do ano de 2025, os Bombeiros do Rio já realizaram impressionantes 1.723 resgates de afogamentos em praias do estado, com 15 ocorrências apenas no Piscinão de Ramos. O balanço aponta que a praia de Copacabana, na Zona Sul, foi o local com o maior número de resgates, contabilizando 971 casos. A preocupação com a segurança nas praias e locais de banho é uma questão de extrema importância para evitar acidentes como o da criança de dois anos.

Diante do ocorrido, surgiram questionamentos sobre a presença de guarda-vidas no Piscinão de Ramos. Até o momento, o Corpo de Bombeiros do Rio não se pronunciou a respeito. A segurança e prevenção de afogamentos são temas que devem ser destacados e discutidos para evitar novos incidentes como o que ocorreu com a criança no Piscinão de Ramos.

A repercussão do incidente gerou preocupação e alerta sobre a importância da supervisão e segurança de crianças em locais de risco, como praias e piscinas. A conscientização da população sobre os cuidados necessários ao frequentar esses ambientes é essencial para prevenir acidentes e garantir a integridade das pessoas, principalmente das crianças.

A experiência vivenciada pela família da criança afogada no Piscinão de Ramos serve como um alerta para a importância da prevenção de afogamentos, especialmente no período de verão, quando as praias e piscinas são locais de grande concentração de pessoas. Medidas de segurança, como a presença de guarda-vidas e a supervisão constante, são fundamentais para evitar tragédias como a que quase vitimou a criança de dois anos. A conscientização e ações preventivas são essenciais para garantir a segurança e bem-estar de todos.

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Tiroteios próximos a unidades de saúde do Rio triplicam em 2024 e impactam atendimentos, revela secretário

Tiroteios próximos a unidades de saúde do Rio triplicam em 2024 e afetam atendimentos, diz secretário

Profissionais seguem programa da Cruz Vermelha internacional para os serviços essenciais em áreas de conflito armado. O número de alertas vermelhos nas unidades de saúde da cidade subiu de 272 em 2021 para 978 no ano passado.

Notificações de alerta vermelho para tiroteios próximos a unidades de saúde aumentaram 3 vezes desde 2021 — Foto: Reprodução/TV Globo

Desde 2021, quando unidades de saúde do Rio de Janeiro passaram a adotar um protocolo de segurança da Cruz Vermelha, os tiroteios triplicaram nas regiões próximas. O impacto, segundo a secretaria de saúde, é gigantesco.

> “Foram 3493 notificações que geraram o impedimento da realização de 628 mil consultas com um prejuízo direto pro sistema de saúde de R$ 57 milhões”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

O programa chamado “Acesso mais Seguro” busca atenuar as consequências da violência armada em espaços urbanos. Os profissionais de saúde que trabalham em áreas de conflito no rio passaram por treinamento para saber como agir em situações de risco.

A coordenadora do programa acesso mais seguro, Karen Cerqueira, explicou mais sobre o treinamento:

“Não existe risco zero, ou seja, isso não vai de alguma forma eliminar todos os riscos. Mas isso possibilita com que profissionais que atuam nessas áreas conflagradas pela violência armada, eles possam identificar possíveis situações de risco e adotar medidas preventivas”, afirmou.

Os funcionários das unidades de saúde compartilham entre si os alertas e atualizam a situação de acordo com o nível de gravidade.

ENTENDA QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DE RISCO

Alerta vermelho é de risco crítico para profissionais e pacientes e prevê fechamento imediato da unidade — Foto: Reprodução/TV Globo

Verde: O sinal verde indica risco baixo e funcionamento normal na unidade de saúde.

Amarelo: O amarelo é sinal de risco médio: As atividades externas, como visitas domiciliares, são suspensas. O atendimento é feito apenas dentro da clínica.

Laranja: Risco alto, leva ao fechamento temporário.

Vermelho: No sinal vermelho, o risco é mais crítico: as unidades devem fechar imediatamente.

Um levantamento do RJ1 revelou que o número de alertas vermelhos nas unidades de saúde da cidade subiu de 272 para 978 no ano passado. os alertas amarelos saltaram de 799 em 2021 para 2.515 no ano passado.

TIROTEIOS AFETAM ATENDIMENTO DE PACIENTES

O centro municipal de Saúde Maria Augusta Estrella, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, teve dois dias sem atendimento nesta semana. O motivo: a disputa entre traficantes de facções rivais pelo controle do Morro dos Macacos. A Adriana estava na clínica com a neta e tomou um susto:

“Segunda-feira eu estava aqui com ela, era a partir da tarde, era por volta de uma e começou o tiroteio, foi rápido, mas aí eu fui embora correndo com ela, com medo porque aqui já foi atingido o posto. Não só uma vez como várias. Aqui está muito perigoso”, contou.

Funcionários e pacientes estão apreensivos: “Isso acontece tanto qualquer hora do dia, não tem hora pra acontecer, é um sentimento de medo”, afirmou Daniela Amorim, recepcionista.

A situação é a mesma em Jacarepaguá, na Zona Oeste, onde traficantes e milicianos estão disputando o domínio das comunidades há quase um ano. As unidades de saúde em Rio Das Pedras e na Gardênia Azul tiveram o serviço afetado. Em dias de tiroteio, são obrigadas a suspender o atendimento.

“Eu tô aqui há nove anos trabalhando nesse cenário. Na verdade, desde que eu cheguei aqui, um dos desafios muito grandes é essa violência”, disse o médico e diretor técnico de uma clínica da família, Joaquim Monard.

A polícia militar disse que em casos de operações policiais em comunidades, as ações são feitas com base em informações de inteligência, e que a corporação tem a preocupação de preservar vidas, “sendo necessária muitas vezes a intervenção em confrontos armados entre criminosos que ocorrem em áreas conflagradas.”

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