Criança é atacada por cães em Anápolis e aguarda vaga para o Hugol

Uma criança de 4 anos foi internada após ser atacada por cachorros da raça rottweiller, em Anápolis, a 50 km de Goiânia. O menino teve vários ferimentos e de acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), possivelmente vai precisar de enxertos pelo corpo. Ele aguarda uma vaga para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

Nicolas Havi estava na casa da babá na manhã desta sexta-feira (27), no bairro Jardim Arco Verde, quando foi atacado por um casal de rottweilers. Segundo o SAMU, os cães pertencem a mulher que cuidava da criança. Ainda de acordo com informações preliminares, ele estava no colo dela, no momento em que foi atacado.

A babá chegou a acionar o SAMU, porém antes que a equipe chegasse à residência transportou o menino para uma UPA. Ao ter conhecimento disso, a equipe foi até a unidade e, ao identificar a gravidade do estado de saúde da criança, a equipe o levou para o Hospital Municipal Alfredo Abraão, onde o menino segue internado até a manhã deste domingo (29).

Com a possibilidade de ter que passar por cirurgias de enxertos pelo corpo, Nicolas aguarda uma vaga no Hugol, unidade referência para este tipo de tratamento.

O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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