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Criança é hospitalizada na UTI após sofrer queimaduras brincando na rua em Goiânia

Última atualização 22/12/2023 | 16:54

Um garoto de cinco anos está sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Ele sofreu queimaduras em 40% de seu corpo durante uma brincadeira na rua. Segundo informações fornecidas pelo hospital, a criança apresenta um estado geral regular, está consciente e respira espontaneamente.

O incidente ocorreu na tarde de terça-feira, 19, em Aparecida de Goiânia. Em entrevista, o pai da criança, Cassio da Cruz, informou que o menino estava brincando na rua, e ao retornar para casa, dirigiu-se imediatamente ao banheiro para tomar banho.

“Nisso, veio um rapazinho atrás dele, já de uns 16 anos, que é o filho do vizinho, e falou: óh ele está queimado. Quando a mãe dele viu ele, já começou a gritar. Eu peguei ele nos braços e sai na rua, em busca de algum socorro”, conta o pai.

Um vizinho foi responsável por conduzir a família até o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada. Na unidade, foi prestado um atendimento inicial, e posteriormente, o menino foi encaminhado ao Hugol. As áreas mais afetadas pelas queimaduras foram a região genital, o tórax e as pernas.

O pai relatou que ele e a esposa estavam em casa quando o incidente ocorreu, mas afirmou que não ouviram qualquer barulho. Ele enfatizou que, devido ao fato de passarem mais tempo no hospital do que em casa, ainda não têm certeza sobre o que provocou a situação.

Entretanto, seguindo a orientação do Hugol, ele dirigiu-se à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para formalizar um boletim de ocorrência, visando à investigação do caso.

Conforme relatado pelo pai, mesmo recebendo medicamentos potentes, a criança continua sentindo intensas dores, o que tem impactado significativamente toda a família diante da triste situação.

“Ele sente muita dor. O tratamento é doloroso, até pra gente acompanhar. Tem hora que os médicos até pedem para a gente sair de perto para não acompanhar aquela cena, porque é triste. Você engasga com a situação”, contou.