Criança é mordida por macaco enquanto brincava no Parque Areião, em Goiânia

Um menino de 3 anos foi mordido por um macaco enquanto brincava em uma área recreativa do Parque Areião, em Goiânia. Segundo o pai da criança, pessoas estavam alimentando um animal menor quando dois macacos maiores cercaram a criança.

“Estávamos passeando, sentamos e deixamos ele brincando com outras crianças. Um pai pegou um coco, colocou em cima da grade e o macaco começou a comer. Depois o Miguel saiu do cercadinho, apareceram mais dois macacos que cercaram ele e um acabou mordendo”, contou Vinicius.

O caso aconteceu na tarde do último sábado (14). Ao G1, o pai contou que mordida em Miguel foi profunda e foi preciso aplicar vacina contra a raiva na criança. Ele ainda ressaltou que o local não tem fiscalização. “Corremos para o médico, que nos contou que o caso não é o primeiro. Miguel teve que tomar vacina antirrábica, são cinco doses. O povo dá comida porque acha bonitinho, mas não tem fiscalização para isso”.

Segundo o pai de Miguel, o médico que atendeu o filho contou que esse não é o primeiro caso envolvendo mordida de macacos no parque.

Não alimentar macacos

O Parque Areião é conhecido pela concentração de macacos que vivem na mata que rodeia o local. Com isso, a uma interação entre o público e os macacos, que convivem com as pessoas.

No entanto, a orientação é que as pessoas não alimentem os animais. Além de alterar a maneira como eles se alimentam e a cadeia alimentar no interior da reserva ecológica, pode gerar acidentes como o de Miguel.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp