Criança mata irmão bebê a tiros e pais são presos por negligência

Criança mata irmão bebê a tiros e pais são presos por negligência

Os pais de uma criança de 5 anos foram presos após a criança matar o irmão, de pouco mais de um ano, a tiros. O caso aconteceu no apartamento da família em Lafayette, no estado de Indiana, em março, mas o casal foi preso e denunciado na última segunda-feira, 24.

Exames detectaram ainda a presença de cocaína na corrente sanguínea da criança. Com isso, Deonta Jermaine Johnson, de 27 anos, e Shatia Tiara Welch, de 24 anos, foram acusados de negligência com resultado de morte, além de crimes relacionados ao tráfico e posse de drogas. Johnson deve responder também por obstrução de justiça.

Os investigadores afirmaram que o bebê foi atingido por um tiro na cabeça e, por meio de exames, foi constatada a presença de maconha na corrente sanguínea dele.

Segundo as apurações decorrentes da investigação, Johnson estava dormindo no apartamento no momento do incidente. Já Shatia estava fora da propriedade.

Inicialmente, o depoimento do pai das crianças apontava que o filho caçula havia caído e sido ferido pelo irmão, negando que tivesse uma arma de fogo em casa. Em relação a esta última declaração, ele voltou atrás e confirmou que possuía o armamento.

O jornal “Daily Mail” conta que Shatia reconhece ser dona da arma, mas que a ferramenta ficava trancada em uma caixa debaixo da cama, mas relatou que perdeu um segundo molho de chaves. Entretanto, os agentes encontraram, durante buscas na propriedade, uma outra arma na gaveta de uma cômoda.

O crime de obstrução de justiça deve ser respondido por Johnson porque ele tentou retirar a maconha da casa após o tiroteio. A tentativa foi flagrada por câmeras de segurança e mostram que ele colocou a droga em uma sacola no carro antes de os investigadores chegarem.

Além disso, os agentes encontraram 93 pílulas de fentanil, maconha e objetos utilizado para consumir a droga.

De acordo com o jornal, o casal pode pegar de 20 a 40 anos de prisão e, se condenados, devem pagar uma multa de US$ 10 mil, correspondente a R$ 47,3 mil na cotação atual.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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