Criança morre após ser esquecida dentro de van escolar em calor de 37ºC

Criança morre após ser esquecida dentro de van escolar em calor de 37ºC

Uma criança de dois anos morreu após ser esquecida dentro de uma van escolar em um calor de 37ºC. Apollo Gabriel Rodrigues foi encontrado desacordado pelo motorista da van, que havia parado o transporte escolar em um estacionamento na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo, oito horas antes.

O caso aconteceu na manhã desta terça-feira, 14. Segundo a família da criança, ele foi colocado na van por volta das sete horas para ir até a creche em que estudava, mas nunca chegou no local. À tarde, por volta das 16h20, Apollo deu entrada no Hospital Municipal Vereador José Storopolli, no Parque Novo Mundo, já sem vida.

De acordo com o boletim de ocorrência na Polícia Militar de São Paulo, o motorista contou que deixou outras crianças nas escolas e foi até um estacionamento para deixar o veículo. Ele voltou horas depois e se deparou com o menino no banco, já desacordado.

“Deixou a perua no estacionamento, num calor terrível, como hoje, só foi perceber [que o menino ainda estava atrás] na hora de entregar as crianças. Eles não tiveram culpa, mas foi irresponsabilidade. Minha filha quer Justiça. Quem cuida de criança tem que ter o máximo de responsabilidade”, disse a avó a TV Globo.

No documento, ainda é apontado que o motorista e a auxiliar encontraram o menino na cadeirinha já caído no penúltimo banco. Eles teriam ido a creche, falado com a responsável do local e seguido para o hospital no bairro Parque Novo Mundo, onde a morte foi confirmada pelos médicos. O motorista alega que uma enxaqueca e mal-estar pode ter causado o esquecimento da criança.

O crime foi registrado como homicídio contra menor de 14 anos e os suspeitos seguem detidos.

A polícia trata a causa da morte como uma das principais suspeitas de que a criança tenha morrido devido ao calor. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), naquela tarde os termômetros marcaram 37,7ºC, sendo esse o segundo dia mais quente da história na capital paulista. O laudo deve apontar a causa da morte.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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