O síndico do prédio, Luciano Bonfim de Azevedo, onde uma criança perdeu a vida após um balanço despencar, compareceu para prestar depoimento na 42ª DP (Recreio) por volta das 13h45 desta quinta-feira. Maria Luísa Oldembergas, de apenas 7 anos, brincava com outras crianças no balanço do condomínio Puerto Madero quando uma das pilastras de concreto desabou sobre ela.
Maria Luísa foi socorrida pelos bombeiros, mas infelizmente não resistiu e faleceu no local devido a uma parada cardíaca. As demais crianças presentes não sofreram ferimentos. O velório da menina ocorreu na manhã seguinte no Cemitério da Penitência, no Caju, sendo seu corpo cremado posteriormente. Familiares e amigos prestaram uma emocionante homenagem à vítima no dia anterior.
Responsáveis pela realização da obra no balanço que resultou na tragédia serão responsabilizados por homicídio culposo, conforme informou o delegado Alan Luxardo. A investigação aguarda o laudo pericial para determinar se a queda da pilastra foi decorrente de erro de projeto, execução ou manutenção. Testemunhas relatam que as obras no parque foram realizadas sem a devida consulta a engenheiros e bombeiros.
O delegado declarou que qualquer erro no caso será punido com base na responsabilidade pelo crime de homicídio culposo. Luxardo salientou a importância do laudo pericial e da prova testemunhal para atribuir a responsabilidade pelo acidente àqueles que falharam em sua conduta. Segundo relatos de moradores, a obra no balanço não foi aprovada em assembleia, e o síndico improvisou a estrutura com dormentes de madeira, resultando na queda que vitimou Maria Luísa.
Em meio à tragédia, o vídeo que registrou o exato momento em que a pilastra atingiu a criança no Recreio chocou a todos. A comunidade foi abalada por essa fatalidade que poderia ter sido evitada com medidas adequadas de segurança. As autoridades estão empenhadas em esclarecer as circunstâncias do ocorrido e responsabilizar os envolvidos pela morte de Maria Luísa Oldembergas, que se foi de forma tão precoce e trágica.