Criança passa por cirurgia após colocar Super Bonder no olho, em Ceilândia

Criança passa por cirurgia após colocar Super Bonder no olho, em Ceilândia

Uma mãe viveu momentos de tensão quando a filha passou cola Super Bonder no olho direito durante uma brincadeira. Sofia Gabriele, de 2 anos, precisará passar por cirurgia no local para retirar vestígios da cola utilizada para remendar sapatos. O caso aconteceu em Ceilândia, no Distrito Federal.

Após se desesperar com a situação, Naiane de Souza, mãe da criança, iniciou os primeiros socorros lavando a região atingida. Logo depois, entrou em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que levou a menina para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

A mãe foi instruída por um profissional a voltar para casa e lavar os olhos da filha com compressas de água morna e refrigerante Coca-Cola.

No dia seguinte, Naiane percebeu que Sofia não apresentava melhoras no seu quadro e decidiu procurar o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).

“O profissional que atendeu a gente disse que nada poderia ser feito nada, fez pouco caso”, contou a mãe, indignada, à reportagem do portal Metrópoles.

Depois de passar por exames em uma clínica especializada, a cuidadora de idosos descobri que a filha irá precisar de um procedimento cirúrgico, que deve acontecer nesta terça-feira, 21.

Segundo familiares, a situação de Sofia é deliciada e a criança corre risco de sofrer lesão na córnea.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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