Criança se torna membro mais novo do clube para pessoas com QI alto

Criança de 3 se torna membro mais novo de clube para pessoas com QI alto

Já pensou começar a ler aos 2 anos de idade? Enquanto algumas crianças iniciam o desfralde, dão os primeiros passos e começam a falar, uma criança do Reino Unido decidiu ir muito além.

Theodore Hobbs aprendeu a ler sozinho aos 2 anos. Isso fez com que ele, aos 3 anos, se tornasse o membro mais jovem da Mensa, associação internacional para superdotados no Reino Unido. A organização aceita pessoas com pontuação igual ou superior a 98% em um teste de Quociente de Inteligência.

A mãe de Teddy, Beth Hobbes, conta que o filho aprendeu a ler enquanto assistia televisão e jogava no tablet. Ela afirma que soube desse feito após ouvir o filho contar em mandarim.

“Ele estava jogando no tablet, fazendo uns sons que eu simplesmente não reconhecia, e eu perguntei o que era, e ele disse: ‘mamãe, estou contando em mandarim’”, conta Beth à CNN.

Ao passar nas avaliações online, Teddy foi classificado com o QI entre o percentil de 99,5. “Quando eles disseram que ele estava no percentil 0,5 para o QI, isso nos surpreendeu”, revelou Beth.

O garoto foi aceito pelo MENSA, que pontua os 2% melhores da população em geral em um teste de inteligência aprovado. As avaliações indicaram que Teddy já tinha o reconhecimento de letras e palavras que apenas uma criança de 8 anos e 10 meses conheciam, enquanto ele tinha apenas 3 anos. Ele chegou a receber um certificado que filia ao MENSA.

Hoje, com 4 anos, o garoto é um prodígio e, além de ler em inglês, consegue contar até 100 em seis idiomas diferentes.

A genialidade de Theodore é motivo de orgulho para a família, mas isso também os deixa assustados. Os pais contaram que, depois que entrou na escola, o filho passou a perceber a dificuldade de crianças com a mesma idade que ele.

“Ele está começando a perceber que seus amigos ainda não sabem ler, e ele não sabe por quê. Mas é muito importante para nós mantê-lo com os pés no chão”, diz a mãe. “Se ele pode fazer essas coisas, tudo bem, mas ele vê isso como: ‘Sim, eu posso ler, mas meu amigo pode correr mais rápido do que eu’, porque todos nós temos nossos talentos individuais.”

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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