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Criança se torna membro mais novo do clube para pessoas com QI alto

Última atualização 25/01/2023 | 11:52

Já pensou começar a ler aos 2 anos de idade? Enquanto algumas crianças iniciam o desfralde, dão os primeiros passos e começam a falar, uma criança do Reino Unido decidiu ir muito além.

Theodore Hobbs aprendeu a ler sozinho aos 2 anos. Isso fez com que ele, aos 3 anos, se tornasse o membro mais jovem da Mensa, associação internacional para superdotados no Reino Unido. A organização aceita pessoas com pontuação igual ou superior a 98% em um teste de Quociente de Inteligência.

A mãe de Teddy, Beth Hobbes, conta que o filho aprendeu a ler enquanto assistia televisão e jogava no tablet. Ela afirma que soube desse feito após ouvir o filho contar em mandarim.

“Ele estava jogando no tablet, fazendo uns sons que eu simplesmente não reconhecia, e eu perguntei o que era, e ele disse: ‘mamãe, estou contando em mandarim’”, conta Beth à CNN.

Ao passar nas avaliações online, Teddy foi classificado com o QI entre o percentil de 99,5. “Quando eles disseram que ele estava no percentil 0,5 para o QI, isso nos surpreendeu”, revelou Beth.

O garoto foi aceito pelo MENSA, que pontua os 2% melhores da população em geral em um teste de inteligência aprovado. As avaliações indicaram que Teddy já tinha o reconhecimento de letras e palavras que apenas uma criança de 8 anos e 10 meses conheciam, enquanto ele tinha apenas 3 anos. Ele chegou a receber um certificado que filia ao MENSA.

Hoje, com 4 anos, o garoto é um prodígio e, além de ler em inglês, consegue contar até 100 em seis idiomas diferentes.

A genialidade de Theodore é motivo de orgulho para a família, mas isso também os deixa assustados. Os pais contaram que, depois que entrou na escola, o filho passou a perceber a dificuldade de crianças com a mesma idade que ele.

“Ele está começando a perceber que seus amigos ainda não sabem ler, e ele não sabe por quê. Mas é muito importante para nós mantê-lo com os pés no chão”, diz a mãe. “Se ele pode fazer essas coisas, tudo bem, mas ele vê isso como: ‘Sim, eu posso ler, mas meu amigo pode correr mais rápido do que eu’, porque todos nós temos nossos talentos individuais.”