Criança viaja sozinha em voo errado nos Estados Unidos

Parece roteiro de cinema! Um menino de apenas 6 anos que foi deixado aos cuidados de uma companhia aérea parou em outro estado após pegar o voo errado nos Estados Unidos. 

O jovem Casper passou pelo susto em pleno natal na última quinta-feira,21 e segundo a imprensa local o menino deveria desembarcar no Aeroporto Southwest Florida de um voo vindo da Filadélfia, porém, quando a avó foi buscá-lo, descobriu que o neto não havia embarcado na viagem e apenas a bagagem havia sido despachada. 

Assim, Ramos desesperadamente pediu ajuda aos funcionários da companhia Spirit Airlines para saber o que havia acontecido com Casper. 

Ninguém sabia onde estava o garoto, a única informação era de que ele não havia embarcado no voo certo. No fim, descobriram que Casper foi colocado em uma viagem com destino ao Aeroporto Internacional de Orlando, chegando a ficar a 320 km do local onde a família se encontraria. 

Dessa forma, a avó foi enviada para buscar o neto em um voo que durou cerca de quatro horas. a Spirit Airlines disse que poderia reembolsar a família pelo transtorno ocorrido, mas mesmo assim Ramos exigiu uma explicação para o caso. 

A empresa é conhecida por permitir voo a menores de idade sem acompanhante, oferecendo pacotes com supervisão dos funcionários. Em nota, a companhia assumiu o erro mas destacou que a segurança dos clientes é a prioridade. 

“A criança esteve sempre sob os cuidados e supervisão de um membro da Equipe Spirit e, assim que descobrimos o erro, tomamos medidas imediatas para nos comunicarmos com a família e reconectá-los. Levamos a sério a segurança e a responsabilidade de transportar todos os nossos hóspedes e estamos conduzindo uma investigação interna. Pedimos desculpas à família por esta experiência”, disse a nota.

Apesar do susto, o pequeno Casper e a avó se reencontraram e puderam passar o natal juntos. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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