Criança viaja sozinha em voo errado nos Estados Unidos

Parece roteiro de cinema! Um menino de apenas 6 anos que foi deixado aos cuidados de uma companhia aérea parou em outro estado após pegar o voo errado nos Estados Unidos. 

O jovem Casper passou pelo susto em pleno natal na última quinta-feira,21 e segundo a imprensa local o menino deveria desembarcar no Aeroporto Southwest Florida de um voo vindo da Filadélfia, porém, quando a avó foi buscá-lo, descobriu que o neto não havia embarcado na viagem e apenas a bagagem havia sido despachada. 

Assim, Ramos desesperadamente pediu ajuda aos funcionários da companhia Spirit Airlines para saber o que havia acontecido com Casper. 

Ninguém sabia onde estava o garoto, a única informação era de que ele não havia embarcado no voo certo. No fim, descobriram que Casper foi colocado em uma viagem com destino ao Aeroporto Internacional de Orlando, chegando a ficar a 320 km do local onde a família se encontraria. 

Dessa forma, a avó foi enviada para buscar o neto em um voo que durou cerca de quatro horas. a Spirit Airlines disse que poderia reembolsar a família pelo transtorno ocorrido, mas mesmo assim Ramos exigiu uma explicação para o caso. 

A empresa é conhecida por permitir voo a menores de idade sem acompanhante, oferecendo pacotes com supervisão dos funcionários. Em nota, a companhia assumiu o erro mas destacou que a segurança dos clientes é a prioridade. 

“A criança esteve sempre sob os cuidados e supervisão de um membro da Equipe Spirit e, assim que descobrimos o erro, tomamos medidas imediatas para nos comunicarmos com a família e reconectá-los. Levamos a sério a segurança e a responsabilidade de transportar todos os nossos hóspedes e estamos conduzindo uma investigação interna. Pedimos desculpas à família por esta experiência”, disse a nota.

Apesar do susto, o pequeno Casper e a avó se reencontraram e puderam passar o natal juntos. 

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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