Menina viraliza nas redes sociais ao mostrar rituais de umbanda

Criança viraliza nas redes sociais ao mostrar rituais de umbanda

Uma garotinha de apenas 5 anos de idade está viralizando nas redes sociais ao compartilhar a rotina dentro da religião umbandista. Ruby é influencer  e já possui mais de 30 mil seguidores.

No vídeo, a pequena mostra como é a rotina dentro do retiro de umbanda, com batizados em cachoeiras e oferendas para entidades da religião. 

Confira o vídeo:

Intolerância religiosa é crime 

Mesmo sendo apenas uma criança, os comentários no vídeo de Ruby são sobrecarregados com comentários contra a religião umbandista, uma das mais antigas no Brasil. 

Dados do extinto Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), revelam que, em 2022, foram denunciadas cerca de 586 denúncias de intolerância religiosa. Este é um aumento de quase 141% em relação a 2021, que registrou cerca de 243 denúncias. 

A intolerância religiosa é um crime que envolve o preconceito que gera discriminação, ofensas e agressãos contra outras pessoas, devido a crenças. 

No Brasil, considerado um estado laico do ponto de vista jurídico, é respeitada a Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelecido pela ONU, que assegura a igualdade religiosa e laicidade em países considerados laicos. 

Em 1997, foi criado a lei nº 9.49, que prevê a punição para quem praticar, induzir ou incitar crimes motivados por discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Condenação é de um a três anos de reclusão, além de multa. 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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