Crianças de até 5 anos têm entrada gratuita no zoológico de Goiânia

Crianças de até 5 anos têm entrada gratuita no zoológico de Goiânia

Para quem quer curtir o finalzinho das férias escolares, pode aproveitar um dos espaços mais procurados no período. E por um preço atrativo. A Prefeitura de Goiânia anunciou neste sábado, 23, que os valores do bilhete para visitação ao Zoológico não serão alterados. 

E tem mais. Além de manter a cobrança de R$ 5 para a inteira e de R$ 2,50 na meia entrada, a faixa para isenção de pagamento ainda foi ampliada, passando de 3 para 5 anos de idade. De acordo com o presidente da Agetul, Valdery Júnior, a ideia é beneficiar um número maior de crianças.

“Fazemos tudo isso para o conforto dos visitantes, com a finalidade de promover a educação ambiental, conservação de espécies, e a realização de pesquisas. Para tanto, a atual gestão tem buscado maior aproximação entre a administração pública e a sociedade, de modo a incentivar a participação do cidadão que é usuário dos serviços”, disse o presidente.

Funcionamento 

A visita ao Parque Zoológico acontece de quarta-feira a domingo, das 8h30 às 17h. A compra de ingressos pode ser realizada até às 16h. Não é aceito cartão e nem PIX, apenas dinheiro em espécie. 

Valores dos Ingressos:

  • Inteira: R$ 5
  • Meia-entrada: R$ 2,50 – Idosos com 60 anos ou mais, estudantes com a Carteira de Identificação Estudantil, jovem de baixa renda devidamente identificado, professores das redes estadual e municipal de ensino, e doadores de sangue habituais devidamente identificados.
  • Isenção: Crianças com até 05 anos e pessoas com deficiência e acompanhante.

Documentos necessários 

  • Carteira de Identificação Estudantil – CIE
  • Para jovens de baixa renda – ID Jovem – Identidade Jovem
  • Doadores de sangue habituais – Comprovante de doação
  • Identidade para maiores de 60 anos
  • Documento de identificação para menores de 05 anos

Para agendamento de Escola Monitorada 

  • Isenção: Escolas Públicas e CMEIs do Município de Goiânia
  • Meia-entrada: Escolas Públicas Estaduais ou de outros municípios; Escolas particulares

História do Zoológico 

A área do atual Parque Zoológico foi doada pelo fazendeiro Urias Magalhães em 1933, ainda no início da construção de Goiânia. Parte da área era utilizada para a plantação de hortaliças (daí a denominação de “Horto”) que abasteciam hospitais da cidade.. Em 1953, Saturnino Maciel de Carvalho, o responsável pelo “Horto”, conheceu o professor e ornitólogo José Idasi, que doou alguns animais para o local, transformando-o em um mini zoológico. A partir de então, a tradição de visitar o parque foi iniciada. A ideia teve o apoio do governador Pedro Ludovico e, em 1956, o Parque Zoológico de Goiânia foi oficialmente fundado. 

Ainda hoje o Parque Zoológico é um dos cartões postais mais visitados de Goiânia. Como uma das principais áreas verdes da cidade, é visitada por quase 500.000 pessoas por ano, onde atividades de lazer e cultura se juntam à importante missão de dedicar o espaço às atividades de educação ambiental e à conservação de espécies de animais silvestres.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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