Crianças que denunciaram professor em Caldazinha serão ouvidas por especialistas

Crianças que denunciaram professor em Caldazinha serão ouvidas por especialistas

Depois de denunciar o professor de educação física por abusos sexuais ocorridos durante aulas em uma escola pública de Caldazinha de Goiás, as três alunas, de 10 anos, deverão ser ouvidas pela Polícia Civil (PC), nesta terça-feira (31), com o auxílio de uma psicóloga. As crianças relataram a agressão sexual por parte do educador, após participarem de uma palestra na unidade de ensino, realizada na semana passada.

“O professor que está afastado da escola será ouvido depois das vítimas e todas as testemunhas. Amanhã  as vítimas vão ser ouvidas na DEAM, com o auxílio de uma psicóloga. O caso foi noticiado após uma das vítimas tomar coragem e contou para a mãe, que procurou o Conselho Tutelar. O Conselho Tutelar noticiou os fatos na delegacia que agora está apurando o caso. À principio, estamos tratando o caso como estupro de vulnerável”, disse a delegada Gabriela Souza de Moura, responsável pelo caso.

Denúncia

As estudantes relataram a violência para os responsáveis, que imediatamente procuraram o Conselho Tutelar de Caldazinha. De acordo com o órgão, as meninas contaram que o homem deu tapas nas suas nádegas, além de ter tocado os seios e pernas. O caso foi registrado pelo Conselho na tarde da última quinta-feira (26), e em seguida, elas foram encaminhadas para a delegacia.

O órgão esteve na escola em que as meninas estudam e receberam a informação da diretoria de que, horas antes, as meninas haviam contado o que aconteceu à coordenação, e que o professor havia sido afastado do cargo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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