Gari Laudemir, Clara Maria, professora Soraya Tatiana e Alice: os casos de violência que comoveram Belo Horizonte em 2025
Crimes que ganharam repercussão nacional seguem em diferentes fases judiciais, entre audiências, alegações finais e decisões de pronúncia.
Ao longo de 2025, casos de violência registrados em Belo Horizonte ganharam repercussão nacional e mobilizaram a opinião pública.
Entre eles estão o assassinato da jovem Clara Maria, morta após ser atraída para uma falsa quitação de dívida; a morte de Soraya Tatiana, enforcada pelo próprio filho; o homicídio do gari Laudemir Fernandes, baleado durante o trabalho; e o caso de Alice Martins Alves, mulher trans que morreu após agressões sofridas por deixar de pagar R$ 22 em um bar na Savassi.
Todos esses crimes resultaram em investigações extensas, mas seguem sem desfecho definitivo na Justiça. Em alguns casos, os acusados permanecem presos preventivamente; em outros, respondem em liberdade, enquanto familiares aguardam decisões judiciais.
A seguir, veja o que se sabe sobre cada um desses casos, o andamento mais recente dos processos e em que fase estão as ações judiciais:
– Caso Clara Maria: corpo concretado em feminicídio.
– Caso Soraya Tatiana: professora morta pelo próprio filho.
– Caso Laudemir Fernandes: gari morto durante coleta de lixo.
– Caso Alice: agressão transfóbica termina em morte na Savassi.
Clara Maria, uma estudante de 21 anos, foi morta em março depois de ser atraída à casa de um ex-colega de trabalho sob o pretexto de receber uma dívida pendente. Ela foi asfixiada dentro do imóvel, e seu corpo foi escondido em uma cova rasa no terreno, sendo posteriormente descoberto. Os acusados do crime foram presos e aguardam julgamento.
Soraya Tatiana, uma professora de 56 anos, foi morta pelo próprio filho em julho, durante uma discussão relacionada a dívidas familiares. Seu filho permanece preso preventivamente e responde por feminicídio, entre outros crimes. O caso segue em segredo de Justiça.
Laudemir Fernandes, um gari de 44 anos, foi assassinado a tiros enquanto trabalhava na coleta de lixo em agosto. O acusado foi preso e responde por homicídio triplamente qualificado. O processo está em fase final de instrução.
Alice Martins Alves, uma mulher trans de 33 anos, morreu após ser agredida por garçons em um bar na Savassi, em outubro. Os acusados foram indiciados por feminicídio, e um deles está preso, enquanto o outro aguarda esclarecimentos sobre sua participação.
Apesar da repercussão dos casos, nenhum julgamento foi concluído até o fim de 2025. As ações seguem em andamento, e todos avançam dentro dos prazos legais estabelecidos.
Esses casos trágicos destacam a importância da luta contra a violência e da busca por justiça para as vítimas e suas famílias. A sociedade continua atenta aos desdobramentos dessas investigações e aguarda por decisões que possam trazer um mínimo de alívio diante de tamanhas tragédias.




