Preso pela polícia, ladrão esperava tornozeleira descarregar para assaltar vítimas na Zona Sul do Rio
Investigações da 10ª DP (Botafogo) afirmam que ele atirava e agredia fisicamente algumas das vítimas. Maurício, conhecido como Azulão, foi preso no Complexo do São Carlos, no Centro do Rio.
Maurício Bandeira Lage foi preso no Complexo do São Carlos — Foto: Divulgação
As investigações da Polícia Civil apontam que um dos maiores assaltantes da Zona Sul do Rio, preso nesta quarta-feira (12), esperava sua tornozeleira eletrônica descarregar para cometer seus crimes. Mauricio Bandeira Lage estava foragido da justiça, com passagens por roubo, furto e resistência.
Maurício, conhecido como Azulão, foi preso no Complexo do São Carlos, na região central do Rio.
“Ele hoje é o maior assaltante de pedestres na Zona sul do Rio de Janeiro. Ele agia com beligerância, com violência, chegou a agredir algumas vítimas, chegou a efetuar disparos em algumas ações”, explicou o delegado Allan Duarte, titular da 10ª DP (Botafogo).
Quadrilha é presa por assaltos na Zona Sul do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo
Maurício estava em liberdade provisória desde abril do ano passado e sendo monitorado. Ainda assim, de acordo com as investigações, ele seguia cometendo uma série de assaltos em Botafogo, Flamengo, Catete, Lagoa, Santa Teresa e Copacabana.
Além dele, outros 3 homens foram presos em flagrante com celulares, cordões e uma moto roubada. A polícia também prendeu Victor Figueiredo Cardoso, que tem mais de 37 passagens por roubo, invasão de domicílio, entre outros crimes.
Também foi preso o irmão dele, Fabio Figueiredo Cardoso, igualmente foragido. Os dois gostavam de ser exibir em redes sociais.
A TV Globo não conseguiu o contato da defesa de Maurício.
CÂMERAS MOSTRAM CRIMES
Câmeras mostram diversos assaltos cometidos em diferentes pontos da Zona Sul entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025.
Em um dos assaltos, os criminosos chegaram de moto por volta de 1h com mochilas de aplicativo de entrega, fingindo ser trabalhadores. Eles renderam o homem e a mulher que passavam na rua. As vítimas foram obrigadas a desbloquear e entregar os celulares
Maurício (a esquerda) usava um capacete para não ser reconhecido — Foto: Reprodução