Criminoso troca tiro com PM e morre após furto de carros de luxo de locadora

carros

Um dos criminosos suspeitos de ter furtado 19 carros de luxo de uma locadora de veículos em Goiânia. Os investigadores da Polícia Civil de Goiás (PCGO) acreditam que os veículos já teriam receptadores e um deles seria de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, que fica na fronteira com o Paraguai. Cerca de dez pessoas, inclusive um menor de 13 anos, teria envolvimento com o crime ocorrido na madrugada de ontem, segunda-feira, 13. 

 

O crime foi denunciado pelos próprios funcionários, que perceberam a ausência dos carros e também cadeados quebrados no portão da garagem onde os automóveis ficavam estacionados. A frota levada pelos assaltantes é estimada em R$ 5 milhões. De acordo com os policiais, somente três veículos foram recuperados. 

 

“Eles foram autuados por receptação dos carros e, se constatada a participação deles no crime de furto, a autuação pode mudar ainda nos próximos dias até o final da investigação. Nós também procuramos elementos de participação de outras pessoas porque acreditamos que um grupo maior tenha participado desse crime”, afirmou o titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), Danillo Ferreira.

 

Três pessoas que receberiam os carros foram presas. Parte dos veículos roubados eram caminhonetes usadas pela segurança pública. A frota havia sido desmobilizada, por isso estava à venda. O furto e a suposta organização criminosa continuam sendo apurados.

 

Segundo o Código Penal, a receptação é punível mesmo que não se saiba a identidade do autor do crime de onde veio o produto. O ato de adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar qualquer coisa oriunda de produto de crime em proveito próprio ou alheio ou influir para que terceiro de boa-fé a adquira, receba ou oculte tem pena de reclusão de um a quatro anos e multa. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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