Criminosos assaltam grupo com Papai Noel em Guarujá, SP: polícia investiga. Preocupação com segurança aumenta na região.

Criminosos assaltaram grupo com um homem vestido de Papai Noel e outras quatro pessoas no domingo (15) no litoral de São Paulo. As imagens do roubo, captadas por câmeras de monitoramento, estão sendo analisadas pela Polícia Civil de Guarujá. Os suspeitos chegaram em uma motocicleta no bairro Parque Enseada e abordaram as vítimas próximas a uma caminhonete, ameaçando-as para que entregassem seus pertences.

Após o roubo, os criminosos fugiram do local. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo está empenhada em identificar a dupla responsável pelo assalto, analisando as imagens das câmeras de monitoramento. Caso alguma das vítimas queira registrar um boletim de ocorrência, a SSP-SP ressaltou a importância dessa ação para o monitoramento dos índices criminais e reforço do policiamento em áreas com maior concentração de casos.

Até o momento da última atualização da reportagem, o G1 não obteve retorno da Polícia Militar sobre o caso. A Prefeitura de Guarujá informou que a Guarda Civil Municipal (GCM) não foi acionada para atender a ocorrência. A população está preocupada com a incidência de assaltos na região e espera por uma resposta efetiva das autoridades.

Os cidadãos de Guarujá, SP, estão em alerta após o assalto ao grupo que incluía o homem vestido de Papai Noel. A ação criminosa foi flagrada pelas câmeras de segurança, gerando indignação na comunidade. A colaboração da população e a atuação eficaz das forças de segurança são essenciais para coibir novos incidentes como esse.

Em meio ao clima natalino, a presença de um Papai Noel assaltado chocou moradores e turistas da cidade litorânea. A Polícia Civil segue trabalhando para identificar e capturar os responsáveis pelo crime. Os órgãos de segurança pública mantêm o compromisso de promover a segurança e o bem-estar da população, garantindo um ambiente pacífico e harmonioso para todos. A colaboração de todos é fundamental para prevenir e combater a criminalidade no litoral de São Paulo.

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Colecionadores de presépios unem fé e arte no Natal do Alto Tietê: conheça as histórias de Roberto Lemes Cardoso e José Carlos Maziero

Colecionadores de presépios do Alto Tietê unem fé e arte para cultivar a tradição do Natal

Paixão por presépios, tradição que é um dos símbolos do Natal, virou motivo de colecionismo de Roberto Lemes Cardoso, de Guararema, e José Carlos Maziero, de Poá.

Colecionadores de presépios unem fé e arte para celebrar o Natal no Alto Tietê

Entre peças maiores e miniaturas, Roberto Lemes Cardoso tem cerca de 80 presépios. Para o colecionador, as peças fazem parte da história dele, uma tradição de família.

Segundo o aposentado, a coleção começou quando uma amiga foi ao Peru e ele pediu um presépio. A partir daí, ele acabou despertando o interesse na interpretação de povos, de lugares e artistas que confeccionam as peças e na diferença cultural que existe a partir dos presépios.

“O presépio, na verdade, é a manjedoura. Só que hoje se estende mais, alguns são só a sagrada família, mas se coloca muito pastores, cordeiros. O boi e o burro não são do presépio original, não estão na bíblia, mas eles têm um significado que foi acrescentado à gente ao logo da história”, conta Roberto.

Como ele viajava bastante a trabalho, naturalmente outros presépios começaram a chegar.

“Eu, como colecionador, não me interesso muito por ter 300 presépios, 500 presépios. Mas presépios que digam alguma coisa de algum lugar, de alguma época, de alguma pessoa, de algum artista, enfim”.

Roberto divide a coleção em três categorias: itens para a casa dele, que é mais pessoal; os presépios voltados para eventos religiosos, elaborados com foco na fé e na espiritualidade; e os que representam a expressão cultural e artística, refletindo diferentes tradições e culturas ao redor do mundo. Mas ele conta que não há uma peça especial.

“Uma hora você gosta mais, mas aí você vê o outro. É que nem filho, não tem um especial, não tem um preferido. É difícil. Inclusive, tenho uns ali que são de papel. Cheguei a comprar um que você desmontava a caixa de panetone e montava um presépio com as figuras que vinham junto. Então, isso também acho interessante”.

O presépio é uma tradição cristã. Tradicionalmente, é montado no início do advento e desmontado no dia 6 de janeiro e representa o local onde nasceu Jesus Cristo, em Belém, na atual Palestina. Retrata a cena do nascimento, com elementos como Maria, José, os pastores, anjos e os animais, como forma de celebrar a fé e o espírito natalino.

Na casa de José Carlos Maziero, em Poá, o presépio é uma grande maquete, cheia de histórias para contar, com cerca de cinco metros e todo montado pelo aposentado. Segundo ele, são necessários cerca de três meses para a montagem. Ele conta que a paixão começou com o nascimento dos filhos.

“Eu resolvi pegar as pinhas do quintal e fazer aquela casinha. Da casinha, começou a sair tudo. Aí eu queria fazer com a minha filha. Comecei a fazer pra minha filha. Depois veio o menino, aí eu comecei a fazer pro menino. Aí não parei mais, aí tô fazendo até hoje”.

Cheia de movimentos e elementos, a arte impressiona. Desde a primeira casinha feita com pinhas, onde fica a manjedoura, até os barris de vinho feitos de rolha e as parreiras de uva feitas de alpiste de passarinho, até as folhas das árvores feitas com espuma de esponja de lavar louça. Muita criatividade e dedicação que, com a aposentadoria, fez ele trocar a solda pela delicadeza dos trabalhos manuais.

Na construção do presépio, os reis magos saem cada um de um ponto da maquete rumo à manjedoura, onde brilha a estrela à espera da chegada do menino Jesus. Para José Carlos, a tradição do presépio é uma forma mágica de resgatar a fé.

“Na noite de Natal, a minha família vem até aqui. Ou quando era lá embaixo, era lá embaixo, quando era na sala, era na sala. E a gente faz uma prece. Aí nós fazemos a prece do pai nosso, ave maria. Aí cada um se abraça, dá um abraço bem doce, e é assim que a gente faz. Aí sim coloca o menino Jesus. Acabou de colocar, aí a gente faz as preces”, explica José Carlos.

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