Criminosos fingem ser policias para sequestrar e torturar GCM de Goiânia

Criminosos fingem ser policias para sequestrar e torturar GCM de Goiânia

Um grupo foi preso suspeito de sequestrar e agredir um Guarda Civil Metropolitano de Goiânia (GCM), em Aruanã, nesta terça-feira, 31. Os três homens se passaram por policiais civis para conseguir abordar e “prender” Aluísio de Cássio Júnior. 

Os criminosos foram presos pela Polícia Militar (PM) enquanto tentavam passar pela barreira policial de Araguapaz. Eles portavam dois celulares e um par de algemas.

Em um vídeo gravado pela corporação, Aluísio conta que estava na casa de um amigo quando foi agredido e sequestrado pelo grupo. 

O GCM afirmou que conseguiu abrir uma brecha e gritar por socorro aos policiais que estavam na barreira no momento em que os criminosos passaram por ela. 

“Estava tranquilo, ouvindo um som na moral, quando chegaram alguns indivíduos em um carro pagando de polícia. Me sequestraram, colocaram dentro do carro. Fui agredido fisicamente e psicologicamente. Me bateram muito”, contou.

GCM ficou com hematomas nas costas. (Foto: Divulgação/PM)

“Vi a morte”, diz GCM

Aluísio afirmou que ‘viu a morte’ enquanto era agredido pelo trio, que dirigia sentido Goiânia. Para ele, a PM impediu que ele fosse morto.

“Os elementos eram perigosos, ficaram pagando de loucos, de polícia, mas não são nada. A equipe me resgatou de imediato, resguardaram a minha vida”, concluiu o GCM. 

Segundo a PM, os homens foram enquadrados em três crimes, sendo: sequestro e cárcere privado, associação criminosa e lesão corporal. Caso sejam condenados, eles podem pegar uma pena de até 12 anos de prisão.

Confira o depoimento do GCM:

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp