Criminosos podem ter causado novas lesões nos corpos, diz Secretário de Segurança após megaoperação no Rio: análise detalhada Agora.

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Criminosos podem ter feito novas lesões nos corpos’, diz secretário de Polícia Civil sobre corpo decapitado após megaoperação no Rio

Secretário de Segurança também afirmou que a perícia do IML poderá definir se os
ferimentos foram feitos antes ou após as mortes.

Moradores resgatam dezenas de corpos na mata entre Alemão e Penha
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Moradores resgatam dezenas de corpos na mata entre Alemão e Penha

O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, disse que vai
apurar se foi cometido o crime de vilipêndio nos corpos dos mortos na
megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão
[https://DEDEdeDEglobo.com/rj/rio-DE-janeiro/noticia/2025/10/28/operacao-contencao-forcas-DE-seguranca-tentam-cumprir-mandados-DE-prisao.ghtml],
na Zona Norte do Rio, na última quarta-feira (30).

Segundo o Governo do Rio, a ação terminou com 121 mortos
[https://DEDEdeDEglobo.com/rj/rio-DE-janeiro/noticia/2025/10/29/atualizacao-numero-mortos-operacao-rio-de-janeiro.ghtml]
– incluindo quatro policiais. Destes, 58 foram retirados pelas forças de
segurança do estado. O restante foi removido por moradores das comunidades e
deixados, enfileirados, em uma praça da Penha, até serem levados pela Defesa
Civil.

Ao ser questionado sobre um dos corpos ter aparecido decapitado, Curi respondeu:

> “Quem disse que foi a polícia que cortou a cabeça? Os criminosos podem ter
> feito novas lesões nos corpos, podem ter feito isso ai (cortado a cabeça) para
> chamar a atenção da imprensa”, disse Curi, durante entrevista coletiva no
> Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), realizada após uma reunião
> entre autoridades de Segurança do Rio e deputados federais.

1 de 1 Victor Santos (terceiro sentado da direita para a esquerda) se reúne com
parlamentares no Rio — Foto: Henrique Coelho/DEDE

Victor Santos (terceiro sentado da direita para a esquerda) se reúne com
parlamentares no Rio — Foto: Henrique Coelho/DEDE

Curi também foi questionado sobre uma denúncia de que a Defensoria Pública tem
sido proibida de entrar no IML para acompanhar a perícia nos corpos. Segundo
ele, faltou o órgão designar uma equipe específica e, com isso, vários
defensores foram por conta própria tentar acompanhar.

> “Não temos nada a esconder. É uma minoria lacradora que quer chamar a atenção
> (…) O IML não está aberto a visitação”, argumentou Curi, citando que o
> Ministério Público centralizou esse trabalho e tem tido acesso total às
> perícias.

O secretário de Segurança, Victor Santos, disse que a perícia do Instituto
Médico Legal (IML) vai poder determinar se a lesão aconteceu em um corpo vivo ou
morto.

Sobre a identificação dos mortos, Santos acredita que a lista deve ser
finalizada uma até o fim de semana e que um dos motivos que dificulta a
identificação é que “muitos dos mortos são de outros estados”.

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