Criminosos rendem policial civil em condomínio na Zona Oeste do RJ, roubam veículo e derrubam portão; VÍDEO e investigações em andamento

Criminosos rendem policial civil na entrada de condomínio, roubam veículo e derrubam
portão na fuga; VÍDEO

O crime ocorreu na noite de terça-feira (3) na Avenida Tenente Coronel Muniz de
Aragão, no Anil, bairro localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O policial foi surpreendido e ameaçado por quatro homens armados com pistolas.

Os bandidos invadiram um prédio e derrubaram o portão enquanto tentavam fugir. O flagrante do assalto à mão armada, capturado pelas câmeras de segurança, ocorreu na Avenida Tenente Coronel Muniz de Aragão.

Na ocasião, o morador, que é policial civil, chegava de carro ao condomínio por volta das 23h de terça-feira (3) quando foi abordado por pelo menos quatro criminosos armados.

Durante a abordagem, o policial desarmado teve seu veículo roubado, juntamente com outros pertences como celular, carteira e notebook. Ele descreveu como foi a ação dos criminosos: “Estacionei o carro quando um veículo parou ao meu lado. Um dos bandidos desceu com a arma em punho, ordenando: ‘perdeu, perdeu. Desce, desce, desce’. Eu estava com minha cachorra no colo. Ele exigiu o telefone e a senha, revistou o carro, e enquanto isso, consegui escapar”, mencionou o morador.

Durante a fuga, os bandidos utilizaram o carro roubado para arrombar o portão. Até o momento, o grupo não foi identificado. O policial relatou que os criminosos utilizaram seu cartão de crédito para efetuar compras online e que o prejuízo total foi de aproximadamente R$ 15 mil.

O caso foi registrado na 41ª DP (Tanque) e as investigações estão em andamento para identificar e capturar os responsáveis pela ação criminosa. A comunidade do Anil, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ficou alarmada com a ousadia dos criminosos que realizaram o assalto à mão armada. A segurança nos condomínios da região passa a ser uma preocupação ainda maior para os moradores locais.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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