Crise de Bolsonaro: Aliados defendem, mas prisão domiciliar pode demorar

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Aliados defendem Bolsonaro, mas criticam ex-presidente e admitem que prisão domiciliar pode demorar

STF vê contradições em depoimento do ex-presidente, que dificultam o argumento de surto provocado por medicamentos psiquiátricos.

Aliados de Jair Bolsonaro estão defendendo publicamente o ex-presidente, mas reservadamente criticam sua tentativa de romper a tornozeleira eletrônica e admitem que a prisão domiciliar pode demorar mais do que o previsto.

A explicação oficial de um estado de “alucinação” ser o motivo da tentativa de violar a tornozeleira é encampada, mas nos bastidores a avaliação é que a gravação feita na madrugada de sábado não passa a imagem de alguém num momento de “certa paranoia”.

Em vídeo na PF, Bolsonaro admite ter tentado violar a tornozeleira eletrônica.

Dentro do Supremo Tribunal Federal, a prisão preventiva será mantida, e os transtornos psicológicos alegados pela defesa de Bolsonaro não devem ser considerados no julgamento no plenário virtual.

O ministro Alexandre de Moraes, por sinal, já registrou seu voto, no qual diz que o ex-presidente tentou violar o equipamento de monitoramento de forma consciente.

Avaliamos que a gravação feita pela diretora-adjunta do Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico (Cime), Rita de Cássia, mostra um Bolsonaro consciente do que estava fazendo, ao relatar que usou um ferro de solda para tentar romper o dispositivo eletrônico da tornozeleira, que não quis cortar a cinta da pulseira e que, por isso, a diretora-adjunta podia ficar “tranquila”.

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