O Japão convocou o embaixador da China após aviões militares chineses travarem seus radares em caças japoneses perto da ilha de Okinawa, no sul do Japão. O vice-ministro das Relações Exteriores, Takehiro Funakoshi, apresentou um protesto veemente e exigiu que tais ações não se repitam. As aeronaves chinesas travaram os radares duas vezes no sábado, causando preocupação no Ministério da Defesa japonês e levando o ministro da Defesa, Shinjiro Koizumi, a classificar o incidente como perigoso e lamentável.
Funakoshi exortou o governo chinês a garantir que essas ações perigosas não se repitam, enquanto Koizumi enfatizou que o ato de travar o radar é desnecessário e representa um risco para a segurança. Os caças utilizam radares para identificar alvos de ataque e em operações de busca e salvamento. A Marinha chinesa negou as acusações de Tóquio, alegando que são inconsistentes com os fatos. O incidente exacerbou as tensões entre os dois países e trouxe preocupações sobre a segurança na região. A comunidade internacional está atenta a essas disputas e espera uma resolução pacífica para evitar escaladas na crise diplomática.




