Crise do lixo e falta de iluminação: Moradores de Petrópolis enfrentam desafios na Região Serrana do Rio de Janeiro.

O Diário do Estado tem acompanhado de perto a realidade dos moradores de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, que enfrentam problemas com a coleta de lixo domiciliar na cidade. O acúmulo de lixo nas ruas tem atraído dezenas de quatis, que reviram os materiais em busca de restos de alimentos, causando revolta entre a população local. As imagens registradas pelos próprios moradores mostram uma verdadeira “montanha” de lixo espalhada pela cidade, como também em Itaipava, um dos distritos mais afetados.

A situação se agrava com a falta de iluminação pública em diversos pontos da cidade. Moradores relatam que a Praça da Bosque do Imperador e trechos da rua do Imperador estão completamente às escuras, gerando preocupações com a segurança e mobilidade urbana. Funcionários terceirizados responsáveis pela manutenção da iluminação pública estão com salários e benefícios atrasados, o que levou à paralisação das atividades há duas semanas.

A vereadora Gilda Beatriz (PP) denunciou a crise do lixo ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e alertou para a possibilidade de a situação se agravar com as festas de fim de ano, quando há um aumento significativo no consumo e, consequentemente, na produção de resíduos. A falta de coleta adequada de lixo impacta diretamente na qualidade de vida dos moradores e na preservação do meio ambiente local.

A Prefeitura de Petrópolis aponta a empresa contratada pela Comdep como responsável pelo problema na coleta de lixo e garante ter notificado a empresa para regularizar o acesso ao aterro de Três Rios. No entanto, a falta de posicionamento claro e eficaz tem gerado insatisfação entre os moradores, que cobram soluções urgentes para a crise do lixo e da iluminação pública na cidade.

Diante do descaso e da falta de manutenção dos serviços essenciais, como a coleta de lixo e a iluminação pública, os moradores de Petrópolis se veem diante de um cenário preocupante e inaceitável. A luta por condições dignas de vida e pelo cumprimento de direitos básicos se intensifica, enquanto a população aguarda por medidas efetivas por parte das autoridades responsáveis. O Diário do Estado continuará acompanhando de perto essa situação e dando voz aos que clamam por uma cidade mais limpa, segura e iluminada.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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