Crise na Síria: Itamaraty orienta brasileiros a deixarem país em alerta

Crise na Síria: Itamaraty orienta brasileiros a deixarem o país

Em nota, o consulado brasileiro diz que acompanha com preocupação a situação na Síria e informou contatos da embaixada no país. Por meio de nota, o Itamaraty expressou preocupação com a situação na Síria, onde rebeldes, liderados por radicais islâmicos, tomaram o poder e derrubaram o regime ditatorial de Bashar al-Assad, neste domingo (8/12), e orientou os brasileiros que estão no país a deixarem o território sírio.

Depois de uma guerra civil que dura 13 anos, a capital Damasco foi tomada pelos rebeldes, que anunciaram a queda de Assad pela TV pública do país. A embaixada do Brasil monitora a situação dos brasileiros. Até esse sábado (7/12), não havia registros de nacionais entre as vítimas.

“O governo brasileiro acompanha, com preocupação, a escalada de hostilidades na Síria. Exorta todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção e a assegurarem a integridade da população e da infraestrutura civis”, posiciona-se o Itamaraty. O consulado reiterou, ainda, a posição do Brasil pela necessidade de “pleno respeito ao direito internacional, inclusive ao direito internacional humanitário, bem como à unidade territorial síria e às resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

A orientação para os brasileiros que estão na Síria é que eles busquem sair do país. Além disso, o Itamaraty recomenda a consulta do alerta atualizado no portal consular. As diretrizes são as seguintes: caso não esteja na Síria, não viaje ao país; aos nacionais residentes ou de passagem pela Síria, a recomendação é que se ausentem do país, por meios próprios, até o retorno à normalidade; àqueles que decidam se manter na Síria, recomenda-se adotar as indicações de segurança das autoridades locais e não permanecer em áreas de reconhecido risco; não participe de aglomerações e protestos; verifique se os passaportes dos integrantes da família possuem ao menos seis meses de validade; certifique-se de que possui documento de nacionalidade brasileiro (como certidão de nascimento) e/ou carteira de identidade válida brasileira ou síria; evite repassar informações não comprovadas ou compartilhar notícias antigas. Procure estar informado da situação atual do país e acompanhar canais de comunicação confiáveis.

Em caso de emergência, o telefone de plantão da Embaixada em Damasco é: +963 933 213 438. O plantão consular do Itamaraty, em Brasília, também permanece disponível no número: +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp). O regime ditatorial de Assad durou 24 anos. Após a queda, ele deixou a Síria e apareceu em Moscou, na Rússia, na tarde deste domingo, ao lado do presidente Vladimir Putin.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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