Crise nas comunidades do Marajó: Grileiros ameaçam moradores e devastam o meio ambiente. Ações urgentes são necessárias.

Comunidades do Marajó, no Pará, estão enfrentando um grave problema com a invasão de grileiros de outros estados, que estão ameaçando os moradores locais e cometendo crimes ambientais nas terras. Em Santa Cruz do Arari, moradores denunciaram a presença desses grileiros e pedem por medidas urgentes para proteger suas comunidades.

Duas comunidades em Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó, foram invadidas por grileiros oriundos do Amapá e de Goiás, que têm causado terror entre os moradores locais. Além das ameaças constantes, as terras invadidas estão sendo desmatadas e sofrendo com incêndios criminosos, prejudicando o meio ambiente e a vida dos habitantes.

A situação chegou ao conhecimento da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que já estão acompanhando o caso. As terras invadidas pertencem à União, o que torna o problema ainda mais grave. As denúncias foram encaminhadas à Justiça Federal para que sejam somadas a outros casos e evidências já em processo judicial.

Os processos em andamento envolvem ações de manutenção de posse das terras da comunidade e a solicitação de bloqueio e anulação dos títulos de propriedade dos invasores, visando devolver a posse das terras à União e aos ribeirinhos locais. A espera por uma decisão judicial é angustiante para os moradores afetados pela presença dos grileiros.

A Polícia Federal está investigando os crimes cometidos pelos invasores, como desmatamento, incêndios e desobediência às leis. A população local espera que as autoridades ajam rapidamente para resolver essa situação e garantir a segurança e a proteção das comunidades do Marajó. É fundamental que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam responsabilizados pelos danos causados.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp