Cristalina: MP-GO solicita vaga para sete alunos do ensino fundamental

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Cristalina: MP-GO solicita vaga para sete alunos do ensino fundamental

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), em ação extrajudicial, no município de cristalina, está buscando que a Secretaria de Estado da Educação (Seduce) promova a oferta de vagas em número suficiente para os estudantes do ensino fundamental no distrito de Campos Lindos (Marajó). De acordo com o promotor de Justiça, Caio Affonso Bizon, a demanda surgiu após um ofício do Conselho Tutelar de Cristalina sobre a falta de vagas a sete alunos do 7º ano naquela região.

Questionados pelo MP-GO sobre providências, a Coordenadoria Regional de Educação de Luziânia e o Conselho Estadual de Educação informaram que iniciaram o procedimento para a construção de salas de aulas para atender a demanda dos alunos, utilizando a doação de lote pelo município de Cristalina. Também foi informado que dois dos sete alunos foram matriculados no Colégio Estadual de Campos Lindos, enquanto os demais que estão na fila de espera, podendo ser atendidos em colégios próximo a Campos Lindos – Cristalina, mas já pertencente ao Distrito Federal

A 3ª Promotoria de Justiça irá acompanhar a construção das salas, assim como a oferta imediata das vagas aos alunos prejudicados na própria localidade ou em colégios próximos, através de transporte do município de Cristalina, oficiando ao Conselho Tutelar de Cristalina para esta providência.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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