O jornal relata que Cristiano Ronaldo, jogador português, não participará do confronto do Al-Nassr, time da Arábia Saudita, contra o Esteghlal, do Irã, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia. A partida está marcada para esta segunda-feira (3) em solo iraniano, porém o atacante não estará presente devido a um possível risco de receber 99 chibatadas, em caso de acusação de adultério. Como o Irã adota leis que incluem castigos físicos severos, a equipe preferiu não arriscar a presença do jogador no confronto.
Em um país como o Irã, onde a acusação de adultério pode levar a punições tão sérias, a decisão de deixar Cristiano Ronaldo de fora da partida foi considerada uma medida preventiva. A possibilidade de o atleta enfrentar sérias consequências, como a aplicação de chibatadas em praça pública, caso fosse acusado de adultério, levou o Al-Nassr a tomar essa precaução. A situação revela as diferenças culturais que podem afetar a participação de jogadores estrangeiros em competições em países com legislação mais rígida em relação a certos tipos de comportamento.
A notícia do afastamento de Cristiano Ronaldo por motivos tão drásticos chama atenção para os desafios enfrentados por atletas que competem em contextos culturais distintos dos quais estão acostumados. A necessidade de respeitar as leis e costumes locais muitas vezes implica em decisões inesperadas, como a ausência do craque em uma partida importante. O Al-Nassr, ao priorizar a segurança e integridade de seu jogador, demonstra sensibilidade diante das possíveis consequências que poderiam advir de um julgamento de acordo com a legislação vigente no Irã.