Recapeamento da avenida Anhanguera pode sofrer atrasos devido às chuvas

Recapeamento da avenida Anhanguera pode sofrer atrasos devido às chuvas

A restauração do asfalto do Eixo Anhanguera não deve ser concluída em  julho de 2024, conforme prevê a Prefeitura de Goiânia. O cronograma deve ser atrasado porque o calendário da obra inclui meses chuvosos, o que inviabiliza o trabalho. Para especialista, o resultado da intervenção depende de muita atenção por parte dos responsáveis pelo trabalho.

O trecho de 28 quilômetros da via entre os terminais Padre Pelágio e Novo Mundo passou a ter a conservação do pavimento feita pelo município após assinatura de termo de acordo com a Metrobus Transporte Coletivo. O atual asfalto é de 1976 e apresenta muitos desgastes causados pelo tempo e pelo tráfego constante de um veículo pesado como o ônibus articulado.

O engenheiro de trânsito e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Benjamim Jorge Rodrigues, acredita que o fim da briga entre os governos estadual e municipal sobre quem deveria cuidar da manutenção é positiva. Na opinião dele, a proximidade com a administração da capital facilita o registro de reclamações pelos cidadãos e pondera que o Estado já tem a malha viária de todo o estado para manter. 

A primeira etapa começa no próximo mês e vai até novembro deste ano com serviços de fresagem e recapeamento do Eixo Anhanguera. A segunda fase ocorre entre agosto de 2023 e julho de 2024, quando a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) fará a reconstrução do pavimento em toda a extensão do Eixo Anhanguera, conforme solução técnica determinada em decisão judicial.

“O cronograma deveria contemplar meses em que chove menos em Goiás. Deveríamos começar em abril e seguir até meados de outubro. No período chuvoso nenhuma obra de engenharia rodoviária deve ser executado nesse período. Certamente vai atrasar por causa da programação  de obras entre dezembro e fevereiro, quando chove muito”, afirma o professor.

Ele explica que o projeto e a execução devem ser bem feitos e uma supervisão precisa ser eficiente. O recapeamento resolve o problema da região, mas depende de atenção em relação ao que o engenheiro chama de pintura de ligação, uma espécie de “cola” a capa asfáltica antiga à nova. Benjamin explica que se ela não for bem feita, logo se desagrega, principalmente em contato com água da chuva.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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